quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Personalidade: afinal do que se trata?

Sabermos qual é nossa personalidade pode nos ajudar na nossa adaptação ao trabalho, amigos e parceiros.

Falar em personalidade certa ou errada, forte ou fraca é um equívoco. O melhor é dizermos que a personalidade está mais ou está menos adequada a determinadas situações, contextos e culturas.

Em sendo um conjunto de traços psicológicos relativamente permanentes e organizados de forma própria ela se revela em cada interação da pessoa com o seu meio ambiente individualizando a maneira de ser, pensar e agir de cada um de nós.

Embora o conceito passe a impressão de que a personalidade é estática na prática não é já que na sua expressão essa pode aparentar mudanças de acordo com a interação entre ela (seus traços) e o meio externo e interno, e do como esses traços se organizam a cada momento.

Daí que medir a personalidade pode ser "duvidoso", pois vai depender não só da base teórica que o teste usa (e sua validade científica), bem como da situação em que a pessoa se encontrava (estado emocional, físico e psíquico; estresse; situação/estímulos, entre outros) quando fez o teste. Mas estes testes podem ajudar a entender/reconhecer, desde que a pessoa que o aplica se lembre de que se trata de uma medição e de que foi feita num determinado momento relativizando o resultado.

Nós não somos assim, estamos sendo assim e na maior parte das nossas vidas aparentamos ser de uma determinada forma, tendenciando a um padrão constante, previsível e repetitivo de comportamentos.



Enxergar a personalidade sob este ângulo pode nos ajudar a entender porque em alguns momentos somos agressivos (por exemplo), e lembrar que na maior parte do tempo não somos (o que vale para os outros traços de personalidade também). Se tentamos chegar a uma conclusão sobre um comportamento que alguém ou nós mesmos tivemos,  temos que fazer uma análise de certo período de tempo e não somente do momento em que o comportamento se manifestou.

Outro aspecto interessante é que, conhecendo nossa personalidade (entre outros aspectos tais como valores, anseios, aspiraçoes, necessidades, sentimentos e biografia), podemos viver melhor, respeitando nosso jeito de ser, evitando cobranças e muito provavelmente conflitos. Com isso minimizaremos frustrações, pressões e ansiedade.

Então fica a dica: não julgue comportamentos pelo momento. Conheça sua personalidade e das pessoas com quem convive buscando concluir com base no que é constante, repetitivo e previsível. E mais: procure não levar o comportamento do outro em nível pessoal. A personalidade do outro não está dirigida somente a você.

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