Já faz algum tempo que vivemos sob pressão acima do podemos
suportar: muitas responsabilidades, trânsito, “correria do dia a dia”, “falta
de tempo”, cobranças em casa e no trabalho, entre outras situações que nos faz
sentir como se o “tempo voasse” e não tivéssemos realizado o que era
necessário.
Esse contexto gera sentimentos de insegurança e de receio
resultantes da super estimulação e da agitação em que vivemos.
Isso mesmo: os sentimentos de insegurança e o de receio também podem
ser causados pelo estresse consequente da pressão diária em que vivemos. Isso
porque perdemos o contato com nós mesmos resultado da necessidade de buscar
atender à todas as demandas externas que nos são impostas. Podemos, até, dizer
que a insegurança é (um bom) sinal de que temos que reavaliar as responsabilidades e tarefas que assumimos.
Nenhum de nós nasceu inseguro ou com receio do que possa vir a
acontecer. Em parte esse sentimento é provocado porque estamos “fora de centro”,
agitados, ansiosos e inquietos.
Como lidar com esse sentimentos de insegurança e receio? Primeiro,
reconhecendo que são sentimentos. Ninguém “é” , mas sim “está”. Segundo,
estabelecendo momentos de parada, ou seja, interrupção das atividades atrelada
à retomada da percepção da respiração (isso deve ser feito a cada duas horas),
garantindo que durante o dia façamos uma atividade que nos dê satisfação (tem
que ser feita com presença, ou seja, se dando conta de que esta fazendo “aqui e
agora”).
Em fazendo essas pequenas ações você notará que os sentimentos vão
diminuir, sua percepção vai ampliar (maior lucidez), suas decisões serão mais
racionais, seu sono vai melhorar e seu bom-humor irá retornar.
Mas tem que fazer isso todos os dias. No começo a resistência ao
fazer será maior porque você não esta no seu melhor nível de autocontrole. Mas,
com o tempo e a insistência, você colherá os benefícios.
No entanto, se com essas iniciativas, os sentimentos não baixarem de
intensidade ou ate mesmo desaparecerem procure ajuda de especialistas.