quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O mundo anda em constante insatisfação - e você?

Você já deve ter andado pelo shopping, ido a uma festa ou a um barzinho e ter notado como há pessoas que brigam por qualquer coisa. Parecem estar de mal com a vida. Incrível! Estão tensas, irritadas ou bebendo para tentar relaxar. Você deve conhecer muitas que agem dessa forma. Às vezes somos uma delas. Sentimo-nos mal, cansados e sem vontade de conversar.
Muitos podem ser os motivos, mas um eu tenho certeza: estamos insatisfeitos. Não temos tempo para nós. Trabalhamos, trabalhamos, estudamos e dormimos. Lógico que são coisas importantes. De certa forma são para nós, mas ocupam tanto espaço que não temos tempo para outras coisas que nos são importantes. E pior, nem sabemos quais seriam essas outras coisas que poderiam preencher o nosso tempo e nos deixar felizes.


Se um dos motivos desse mau humor, irritação ou falta de vontade for a falta de satisfação pessoal (e é, tenho certeza), temos que resolver. Para isso, uma forma de aumentarmos nosso nível de satisfação é tomarmos a decisão de procurar ajuda. A psicoterapia é uma forma. Nossa vida, nossa carreira e a qualidade dessa experiência é nossa responsabilidade. E viver bem é sim possível, experimente.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como assumir as rédeas da sua vida

Eis aqui algumas sugestões para assumir as rédeas da sua vida e da sua carreira:
a) Respire (concentre-se no ato de respirar – perceba seu peito e diafragma movimentando-se). Comece com cinco respirações e depois vá aumentado a frequência e periodicidade, garantindo que esteja prestando atenção no movimento da respiração;
b) Faça exercícios regularmente – comece com uma caminhada ou ida a academia uma vez por semana, procure chegar a três vezes na semana. O “mundo” vai conspirar para que você não consiga – tudo vai ser mais importante – assim, não pense, mas simplesmente faça;
c) Ocupe seu pensamento com o que esta acontecendo no momento – para mim essa sugestão é uma das mais difíceis. Vivemos correndo atrás do próprio pensamento. Se não tivermos atividades e “coisas” para pensar, temos a impressão de que não estamos vivendo ou de que não vamos dar conta do que tem que ser feito etc. Viver e pensar o momento – aqui e agora -  é um desafio!


Se tiver dificuldade, procure ajuda. Pode ser um psicoterapeuta, um personal trainer ou um coach, mas procure ajuda. Sei que não é fácil. A maioria de nós acha que vai resolver sozinho qualquer situação. Os dias vão passando e não conseguimos, mas a vida continua e viver bem acaba ficando distante se não se toma uma providência. Pense nisso e faça algo hoje por você. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Seu ritmo de vida é normal?

A “vida” nos leva para caminhos (trilhas) que nada ou pouco têm a ver com nossa carreira. O ritmo frenético do dia a dia, as obrigações que nos são impostas ou que assumimos além do que podemos, informações que chegam por e-mails, sites de relacionamento, grupos a que pertencemos (de trabalho ou não), trânsito e o cotidiano carregado de imprevistos. Além dessas coisas, pertencemos a uma cultura voltada para que sejamos ágeis, inovadores, conhecedores de muitos assuntos (como se fosse possível). Enfim, uma correria e um esforço imenso em atender às demandas que que nos são impostas a partir do mundo exterior.
Com isso nossa necessidade em trilhar o que realmente importa, de mantermos o foco na nossa carreira (entendida como a expressão de nossa razão de ser) e, no que precisamos fazer para manter nossa saúde acaba ficando prejudicada!
O pior é que passamos a acreditar que a forma que vivemos a vida é boa – dormimos mal, comemos correndo, somos “adrenalina” pura (ansiosos ou deprimidos em algum grau), mal convivemos com aqueles que são importantes para nós... Geralmente, sem refletir se realmente é bom para nós, corremos atrás de realizar uma carreira que nem sabemos qual é.


Mudar esta situação não é fácil, mas é possível. Amanhã vou colocar algumas sugestões. Até lá.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Reassuma o controle de sua carreira por meio do coaching

Meu trabalho como terapeuta e como coach tem me mostrado que a carreira é única, individual. Assim, cada um de nós percorre um caminho na vida que é resultado da expressão de nossa carreira e precisa ser conhecido, consciente e responsável. 

Contamos com um conjunto infinito de comportamentos, situações e dimensões que interferem na forma de concretizar essa carreira. Às vezes tropeçamos no caminho porque precisamos resolver questões pontuais como perda de emprego, mudança de estado ou país, doença, perdas, equívocos em nossa decisões, entre outras. 

Porém não podemos perder o foco, precisamos realizar nossa carreira para podermos ser felizes. Sua realização leva a sentimentos de satisfação, utilidade, plenitude e bem-estar. O trabalho de coaching de carreira é fantástico para ajudar a pessoa a saber exatamente qual a sua carreira e identificar uma competência para ajudá-la a colocá-la em prática. Quando isso acontece a pessoa apropria-se de si mesma, aumenta seu nível de satisfação e percebe-se inserida em um contexto social.


domingo, 27 de outubro de 2013

Nos últimos dias sugeri a psicoterapia como um caminho para o autoconhecimento com o objetivo de resgatar o que somos. Isso porque o que somos é o que teríamos sido em condições mais favoráveis (parafraseei Freud – veja o post do dia 25/10).

Mas o que seriam essas condições mais favoráveis? Vou dar um exemplo. Para isso vou usar um texto de um livro que mencionarei no final do texto.

“Um senhora está andando num shopping center com seu  filho. De repente, esse vê uma bicicleta e exclama: 'Ah! como eu gostaria de ter uma bicicleta!' A mãe, ao invés de ouvir as palavras do filho, replica asperamente: ‘Você é realmente ingrato. Acabamos de lhe dar uma bicicleta nova no Natal e agora você já quer outra. Não aguento mais suas vontades. Por um bom tempo você não vai ganhar mais nada’. O que a criança aprendeu com essa experiência? Aprendeu que nunca deve contar à mãe as suas ideias e desejos a respeito de nada, pois isso só lhe trará punições. Se esta cena se repetir um número suficiente de vezes, a mãe acabará perdendo a oportunidade de receber um feedback do filho” e saber o que ele pensa e sente a respeito das coisas.

“O que deveria ter feito a mãe numa situação como esta? Talvez pudesse ter dito: ‘Aposto que você gostaria de ganhar uma bicicleta nova toda vez que quisesse’. Sem dúvida o filho concordaria. Então a mãe poderia continuar com uma pergunta mais ou menos nesses termos: ’Por que é que você acha que você não poderia ganhar essa bicicleta nova?’ Talvez a criança respondesse: ’Porque já tenho uma’  ou  ’Porque acabei de ganhar uma’. Talvez a mãe pudesse continuar a conversa dizendo: ‘Depois que você usar essa e não for mais do seu tamanho você provavelmente ganhará outra’”.

Esse exemplo ilustra o que deveríamos fazer na criação de nossos filhos e no dia a dia com as pessoas: ouvir, aceitar o que o outro diz, reconhecer que o que o outro diz é importante e expressar nossa opinião concordando ou não com o que o outro disse de forma respeitosa. Afinal cada um tem sua individualidade.

No exemplo acima eu me referi principalmente à nossa criação que geralmente é permeada pelo poder dos pais em reprimir o que a criança pensa e acha sobre as coisas, levando a criança a adotar comportamentos adaptativos para garantir o apoio e cuidados dos pais (dos quais dependem) negando a si mesmas. Como resultado, na fase adulta ficamos inseguros, com baixa autoestima e estranhos a nós mesmos.




O processo de autoconhecimento (por meio da psicoterapia, por exemplo) nos ajuda a reencontrar nossa identidade e recuperar nossa essência, reencontrando o prazer de viver a vida, pois ele nos proporciona a oportunidade de reconstruirmos caminhos trilhados na nossa infância e que talvez tenham reprimido nossa forma de lidar com as relações de forma positiva e com segurança.

(A historia foi tirada do livro é Psicologia para Administradores de Hersey e Blanchard, Ed. EPU, p. 298-299).

sábado, 26 de outubro de 2013

Psicoterapia: afinal, o que é isso?

Vou procurar esclarecer o que vem a ser psicoterapia. Muitas pessoas e procuram para saber o que é, como funciona e para o que serve.
A psicoterapia é um método de tratamento conhecido por tratar dificuldades de ordem psicológica, afetiva, social e mental que as pessoas têm. Esse método tem por base técnicas comprovadas cientificamente que contribuirão para com a melhoria do bem estar geral da pessoa. Existem várias linhas em Psicologia Clínica que propõem métodos diferentes em psicoterapia, mas o objetivo é sempre o mesmo: melhora da saúde do cliente.
Durante muito tempo a psicoterapia ficou restrita aos "doentes", pessoas com depressão, ansiedade, medo, dificuldades de relacionamento social e pessoal, entre outros "dissabores" humanos (estados que não gostamos de sentir e/ou de vivenciar).
Hoje não é assim. Fazer psicoterapia ajuda a prevenir esses "dissabores" já que esses são resultado da dificuldade que a maioria de nós têm de lidar com pressões do dia a dia. E os dias atuais não têm ajudado em nada já que a vida tem se apresentado cada dia mais estressante. Temos sido cobrados a mudar e a suportar pressões diárias nocivas à saúde.
Assim, fazer psicoterapia só nos ajuda. Nos ajuda a viver melhor favorecendo momentos de reflexão tão necessários para tomarmos decisões que nos sejam mais adequadas, e nos ajuda a nos conhecermos mais aumentando nossa auto estima e prazer de viver.


Psicoterapia é para todos. Viver bem depende do autoconhecimento e a psicoterapia tem no autoconhecimento sua base para análise. Pense nisso!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Por que fazer psicoterapia?

Essa semana falamos muito sobre atitudes pequenas que podem te fazer mais feliz e ter mais qualidade de vida e o autoconhecimento (apesar de não ser simples) nos ajuda a viver melhor. E ele pode ser conseguido por meio da psicoterapia.

O processo terapêutico nos ajuda a sermos nós mesmos porque nos leva a nos conhecermos mais, a abandonarmos o passado e nossos fantasmas e a nos aceitarmos mais como somos.

Isso mesmo: aceitarmos como somos, e não como temos sido. Ou seja, muitos de nós não gostamos de  como temos sido, dos conflitos que experimentamos e das dúvidas que temos. Por isso o processo terapêutico nos leva ao encontro do que somos.

Parafraseando Freud: "o homem precisa tornar-se outro, embora continue ele mesmo" – outro porque o processo terapêutico o leva a aproximar-se do que teria sido em condições mais favoráveis.




Ao fazer psicoterapia podemos aumentar nossa autoestima, minimizar ou lidar melhor com nossos conflitos, evitar doenças psicossomáticas e aumentar momentos de felicidade e bem-estar.

Fazer psicoterapia é um caminho. Existem outros. Mas a base deve ser o autoconhecimento, fundamental para vivermos a vida na sua plenitude, possibilidades e nuances.

Marque uma conversa comigo por e-mail (psicologasandrabarros@gmail.com) ou via Skype, para nos conhecermos e para que você sinta de que forma posso ajudar. Também estou disponível fisicamente no Campo Belo, em São Paulo. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O que te incomoda?

Você pode ser mais satisfeito e ter ganhos em qualidade de vida. Veja uma forma:
Liste tudo (TUDO) que te incomoda. Comece por sua casa, depois vá para o seu guarda-roupa, depois pense nas pessoas que te cercam, etc. Faça o mesmo no ambiente de trabalho ou outros que frequenta regularmente.
Ao lado do que listou, coloque quando vai “consertar” a situação. Procure começar pelo mais fácil. Se for arrumar o guarda-roupa comece por ele. Nesse caso separe as roupas em três grupos: as que você adora, as que você gosta, as que você gosta mas não usa e as que você não usa há mais de um ano. As duas últimas pilhas dê para alguém. Isso mesmo: dê para alguém. Elas estão drenando sua energia. Você olha para elas e pensa: “deveria usar” e não usa e isso gera frustração e, com isso, essas duas pilhas levam energia preciosa embora. As duas primeiras você pode guardar, mas se a desorganização é um problema, procure formas de ajudar-se, comprando organizadores, chamando um profissional, por exemplo. Ninguém tem obrigação de ser bom em tudo, pense nisso.  
Outros itens podem estar na sua lista tais como cortar os cabelos, arrumar uma torneira, arrumar os papéis (siga o mesmo raciocínio para o guarda-roupa nesse caso). Coloque uma ação com data para realizá-la e procure fazer. Você vai se sentir MUITO bem a cada “ conserto” que fizer. Dê-se os parabéns. 

Sempre comece resolvendo pelo mais simples. Alguns tópicos como relacionamento, família e trabalho podem ser mais difíceis de tratar, mas são possíveis, não os tire da lista. No entanto, para tratá-los temos que estar mais energizados. Por isso é importante começar pelo mais simples. Dessa forma você vai caminhando cada vez mais confiante de que pode ter mais qualidade de vida. 
Uma outra dica para melhorar seu humor e aumentar o nível de energia da sua vida é presentear-se com coisas que gosta. Tome um bom café da manhã, almoce ou jante em um restaurante que realmente te agrada. Pense em algo que gosta de fazer, então faça. Pequenas ações em direção à nossa satisfação ajudam a aumentar o nível de energia e aí tratar dos assuntos mais complexos. 
Só você pode se permitir ser feliz. Faça sua parte.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Monte seu plano de ação: atinja seus 33%...

Ontem falamos dos seus 33%.  Para atingi-lo pense em uma ou duas coisas que você pode fazer. Se pensar mais do que duas, classifique da mais fácil para a mais difícil. Escolha as duas mais fáceis e responda: o que falta para eu fazer? (=um comportamento).
Digamos que você tenha escolhido o comportamento "arrumar meu guarda-roupas". Ou talvez você tenha escolhido fazer exercícios.

Agora crie a seguinte cena:
“Meu guarda-roupas esta como eu gosto e isso me fez feliz” ou “estou orgulhoso de mim,  consegui andar 30 minutos dois dias!”. Registre o sentimento que a cena te traz. Esse sentimento vai ajudar na luta por conseguir agir.

Agora, coloque essas cenas em locais aonde somente você pode ler.

Em seguida enumere ações que te levarão a realizar a atitude que vai te deixar efetivamente satisfeito (doar roupas que não usa mais, pedir ajuda de um parente ou amiga para a organização; comprar um tênis novo, matricular-se na academia, convencer o companheiro a praticar uma caminhada com você). Na medida em que você as realiza, você vai se sentido vencedor e aproxima-se da cena. Sim, vencedor é o termo! Quando conseguimos fazer algo que achamos que não vamos conseguir é o máximo. Experimente! É muito bacana!

Para os ação você precisa descrever O QUE deve fazer para conseguir a atitude e o estado de espírito que a cena te traz. Geralmente você já teve esta atitude. Recupere na sua memória.




Seu plano vai ficar assim (exemplo):
Cena = Ter uma vida mais saudável.
Sentimento da cena = Autoestima elevada, me sentindo bonita e saudável. 
Ações = Comprar um tênis novo, me matricular na academia, convencer o marido a caminhar comigo. 

Tendo dúvidas, deixe um comentário que te ajudarei a resolvê-las. Também estou no Facebook (http://www.facebook.com/psicologasandrabarros) e no e-mail psicologasandrabarros@gmail.com. 

Agora mãos a obra!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mais sobre qualidade de vida

Sua qualidade de vida depende do fardo que você se coloca. Lide melhor com sua vida: assuma a sua parte e seja a melhor pessoa que você puder ser para ganhar em qualidade de vida. Aqui vai minha dica:

Todos nós queremos nos  sentir bem e, se possível, sempre. Se você dividir hipoteticamente a vida em três partes, sendo uma a sua, outra o meio em que você vive e a outra o(s) outro(s) com quem convive, pode concluir que 33% da responsabilidade por conseguir viver em paz é sua. Por isso, não adianta encontrar culpados. Comece por identificar o que são os seus 33%.
Para conhecer melhor esse seu percentual e atuar sobre ele buscando ser cada vez melhor nesse contexto você precisa desenvolver e praticar o autoconhecimento. Essa ação aumenta a probabilidade de você vir a ter autocontrole sobre você mesmo, direcionando melhor seus esforços, aumentando seus níveis de satisfação e promovendo sua qualidade de vida.
Agora que você já sabe disso você precisar tomar uma decisão. Nossa vida é única, é especial. Cuidar dos seus 33% é uma responsabilidade sua.

Porém, muitas vezes, é preciso procurar ajuda para conseguir o autoconhecimento, por mais estranho que isso pareça. Se você tiver dificuldade, pode lançar mão da psicoterapia que é um dos métodos que promove esse resultado. O processo terapêutico faz com que nos conheçamos mais, nos ajuda a tomar decisões para que abandonemos o passado e nossos fantasmas e nos orienta a nos aceitarmos como somos.
Fazer psicoterapia é um caminho. Existem outros. Mas a base deve ser o autoconhecimento, fundamental para vivermos a vida na sua plenitude, possibilidades e nuances e a cada dia sermos melhor do que fomos. Aproveite seus 33%, só você pode fazer isso! 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Para onde o trabalho está te levando?

Para ajudar a refletir sobre qualidade de vida e trabalho podemos, também, reavaliar o papel do trabalho nas nossas vidas.

Na semana retrasada falei que estamos sempre buscando mais e mais, e nem sempre valorizando o que temos. Como o resultado do trabalho, do ponto de vista financeiro, é o que favorece a aquisição de bens, muitas pessoas “se matam” de trabalhar para poder ter mais e mais. Compram uma coisa e já querem outra. Quando apresentam esse comportamento fazem da sua vida um peso já que não há trabalho que se faça que leve a ganhos infinitos. E essa postura favorece o "ter" muitas vezes compulsivo. Se você é um desses, deve procurar ajuda de um psicoterapeuta para voltar a ter sossego, se não for, talvez a questão seja o significado do trabalho para você.

O trabalho deve ter um significado e um sentido para nós. Se vai nos trazer satisfação, já atinge um dos aspectos da qualidade de vida: fazer o que se gosta de fazer e sentir-se útil e contributivo.

Assim, para se ter o equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho, é importante entender que o trabalho é uma expressão da nossa natureza humana. Desta forma deve contribuir para que nos sintamos humanos, capazes, úteis, fazendo a diferença.



Isso só ocorre se você parar e refletir: qual a função do trabalho na minha vida? O que quero do meu trabalho? Qual a razão de eu levantar todos os dias para trabalhar? As respostas o ajudarão a redirecionar a função do trabalho na sua vida e certamente contribuirão para que você tenha ganhos de qualidade de vida. Pense nisso!

sábado, 19 de outubro de 2013

Como conciliar trabalho e qualidade de vida?

Estamos falando sobre qualidade de vida e, sempre que falamos sobre isso, surge uma questão: como conciliá-la com o trabalho?

Se qualidade de vida é uma decisão por cuidar da sua vida, para você conciliar trabalho e qualidade de vida você precisa encontrar um lugar para trabalhar que valorize o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. E se você  for autônomo precisa garantir um equilibro na dedicação dos aspectos que formam a sua experiência de vida tais como família, vida social, atividade física, filhos e lazer, entre outros.




Para conciliar trabalho e qualidade de vida você deve necessariamente valorizar a qualidade de vida. Desta forma o trabalho ocupará quase sempre (porque em alguns momentos pode não ser possível) um lugar na sua vida, e não “o” lugar.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Qualidade de vida x alimentação e sono

Como venho escrevendo, qualidade de vida é o resultado de uma série de ações. Falamos de seu conceito, da atividade física e hoje vamos falar de alimentação e sono.

Não sou nutricionista, mas para se alimentar bem, o que pode ser melhorado com uma orientação de uma nutricionista basta você não consumir refrigerantes e sucos prontos. Você também deve distribuir sua alimentação ao longo do dia buscando se alimentar a cada três horas. Deixar de comer e achar que vai emagrecer é um equívoco. Pergunte a um médico ou nutricionista e confirmará o que estou dizendo. Além do que eu disse, tome água ao longo do dia. Não é tomando meio litro de água 4 vezes ao dia que vai ajudar o eu metabolismo em movimento. É bebendo ao longo do dia.



Outro aspectos importantes para que tenhamos qualidade de vida é o tempo e qualidade do sono. Precisamos dormir, em média, de 7 a 8 horas por noite. Com qualidade, claro. Para facilitar a qualidade do sono faça 10 minutos de alongamento antes de dormir e/ou medite. Você vai perceber a melhora de seu sono e vai aproveitar bem mais o dia seguinte.

Como você pode notar, qualidade de vida não é algo estático que se consegue em uma semana. É o resultado de uma atitude perante a vida, de cuidado para com ela. Requer frequência, periodicidade e habitualidade.

O life coaching tem ajudado muitas pessoas a estabelecerem rotinas que promovam sua qualidade de vida. Falarei sobre esta abordagem futuramente, mas adianto que se trata de um processo, baseado em método, que desenvolve em curto espaço de tempo, comportamentos necessários para que atinjamos nossos objetivos.

Cuide da sua qualidade de vida. Os benefícios virão. E você será uma pessoa mais feliz, tranquila e saudável.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Qualidade de vida x atividade fisica


Nesta semana iniciamos nosso bate papo falando sobre qualidade de vida. Ontem do que se trata este conceito e hoje vamos falar da importância da atividade física na promoção da nossa saúde e, consequentemente, da nossa qualidade de vida.

Quero ressaltar que estudos científicos comprovam que a atividade física regular, como andar pelo menos 30 minutos de 3 a 4 vezes por semana, tem impacto sobre a prevenção de doenças mentais tais como demência, depressão, ansiedade e sobre o estresse. Obviamente não se pode afirmar que a atividade física evita doenças mentais ou estresse, mas pode-se afirmar que têm correlação, ou seja, existe relação comprovada entre atividade física e a existência ou não dos distúrbios mencionados. Dessa forma, fica claro, temos que encontrar uma forma de promovermos atividade física.

Deve-se, assim, evitar o sedentarismo. Você pode fazer isso com pequenas ações tais como subir escada, andar sempre que a distancia for de quarteirões. Vá a padaria ou farmácia andando. Pela manhã ou à noite, faça alongamento. Quinze minutos já são benéficos. Se, além desses 15, você andar até o trabalho, subir alguns degraus e fazer alongamentos durante suas atividades no trabalho, terá ainda mais benefícios. Já é um começo e você já vai colher frutos no médio prazo se mantiver a frequência.

Como você pode notar, qualidade de vida se constrói ao longo do tempo. Não é fazendo atividade física um mês que você a terá, mas sim mudando sua mentalidade para sua promoção. O que inclui alimentação, sono, lazer, entre outras ações. Falaremos sobre elas outro dia. Hoje é o dia da atividade física.

Lembre-se: nosso cérebro geralmente fica sobrecarregado com tanta atividade mental, que a maioria de nós deve fazer no trabalho. Assim, é fundamental criar o contraponto por meio da atividade física que vai ajudar no equilíbrio entre o uso de mente e corpo. Com o tempo procure aumentar a intensidade e frequência da sua atividade física. Você, sua família e seus amigos só vão ganhar com isso porque quando nos sentimos melhor, vivemos e convivemos melhor.



Muitos de nós temos dificuldade em dar inicio a programas de atividade física (entre outros). Mas podemos lançar mão de profissionais que nos ajudem. O coaching (que abordarei futuramente) é uma atividade que ajuda a pessoa a desenvolver comportamentos que ela acha importante mas que não consegue.

Lembre-se: sua saúde é o bem mais importante que você tem. Sem ela, ter dinheiro e bens materiais de nada adianta. Cuide de você. Peça ajuda se precisar.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Qualidade de vida

O que é isso? De uma maneira simples quer dizer cuidar de você, da sua vida. Organizar sua vida de tal forma que você promova a sua saúde.

Para ter qualidade de vida você tem que, primeiro, achar que é importante. Mas tem que ser de coração. Conheço muita gente que acha que é importante mas esta acima do peso, ou fuma, ou se alimenta somente uma vez por dia de forma adequada, por exemplo. Então: você se acha importante?

Se acha importante mesmo, tem que cuidar de você. Aqui, pergunto, você cuida de você? Você gosta de você? Então há chance de ter qualidade de vida.

Se você não esta conseguindo agir, mas acha importante, procure ajuda. Há psicoterapeutas, nutricionistas, médicos, profissionais de educação física, entre outros, que podem ajuda-lo a traçar um plano e a contribuir para que você o execute. Lembre: se você não tiver saúde não vai conseguir usufruir da sua vida, dos resultados do seu trabalho, da sua família, dos seus amigos e de você mesmo.

Reflita:


"O que mais surpreende é o homem, pois perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido” (Dalai Lama).

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Por que temos filhos?

Muitos de nós não sabem porque têm filhos. Algumas respostas podem estar na resposta à questão anterior, que publiquei ontem, mas acrescento que muitos têm filhos porque querem que alguém cuide deles na velhice ou resolva seus futuros problemas.




Conheço pessoas que tem filhos e esses são cobrados a sustentar os pais, como exemplo. Ou ainda querem que os filhos sejam ou tenham o que foram e tiveram. E ainda têm aqueles que querem ter filho para agradar o(a) companheiro (a) e/ou seus próprios pais que querem ter netos. E o filho, onde fica? Parece nesse caso que se tem o filho para resolver de forma egoísta, seus próprios problemas.

Responder a esta questão me parece complexo. Envolve valores, anseios, expectativas e até questões religiosas.

Mas por que ter filhos? Cada um terá uma resposta. Mas seria bom que o motivo estivesse em trazer ao mundo uma vida e admirá-la. Acho que somente isso. Assim estaríamos observando a transformação da vida em quereres, decisões e escolhas do outro. Para isso, deveríamos ter respeito e entender que filho não se escolhe e sim se convive, admira, ajuda e respeita-se.

E então surge uma outra questão: como educar um filho? Essa pergunta não tem uma única resposta. Existe ciência na tentativa de respondê-la. O que só reforça o que eu disse antes. É complexo, mas educar é orientar, facilitar, respeitar mesmo que o filho não corresponda da mesma forma. Não é uma relação “dente por dente” - “toma lá, dá cá”.

Como educadores, os pais deveriam ser consistentes e deveriam saber orientar, falar, respeitar e defender a saúde da relação. Se brigar, por exemplo, fosse a solução, a punição não estaria sendo tão questionada nas ultimas décadas. Não tive a pretensão de dar qualquer caminho a quem vir a ler este post, porém quero reforçar que o autoconhecimento, que pode ser obtido por meio da terapia, contribui para a decisão de ter e a forma de educar os filhos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Por que ter filhos?

Hoje e amanhã vamos falar de filhos. Quero provocar uma reflexão. Por que ter filhos? Por que temos filhos? Como devemos educar nossos filhos?



Por que ter filhos?

A maioria de nós não sabe porque ter filhos. Alguns, que considero mais lúcidos, por não saberem, não os têm. Outros têm filhos porque a mulher ou o marido querem, ou porque querem deixar um herdeiro, ou porque simplesmente acham que têm que ter porque faz parte de um casamento ter filhos.

Infelizmente a maioria dos motivos não têm base na vontade de ter um filho, o que faz muitas vezes que depois de ter tido, as pessoas têm dificuldade em se dedicar a ele.

Garantir o sustento financeiro para o filho enquanto dependente não é dedicar-se. Dedicar-se é ter tempo para o filho, dar atenção, ter paciência para esperar ele errar e ajudá-lo a (ele mesmo) encontrar o seu caminho.  É ser responsável no sentido de não impor sua vontade ou autoridade sobre um ser indefeso. É melhorar como pessoa a cada dia para aprimorar seu respeito pela individualidade do filho.  É ter amor pela criança querendo que ele dê certo. E se ele tiver dificuldade, fizer escolhas que possam vir a prejudica-lo, entender que é um direito dele já que o livre arbítrio é um direito de todos. Nesses casos, ajudar o filho a atravessar momentos difíceis procurando não criticar (até porque os pais erram como qualquer pessoa – porque os filhos não poderiam?).

Seria muito bom que as pessoas fizessem terapia antes de ter filhos e entendessem o que querem dessa decisão, o que querem desses filhos, pudessem entender melhor suas limitações enquanto seres humanos para compreender melhor o que é viver e assumissem a responsabilidade em efetivamente contribuir para que os filhos aprendam a viver.



sábado, 12 de outubro de 2013

Vale a pena ser bom


Como escrevi em 08/10, nesta semana estamos conversando com Alan De Button indiretamente. Trouxe, nos posts anteriores, algumas de suas ideias, pois acredito que elas nos ajudam a reavaliar nossa forma de viver e também de avaliar a vida que vivemos.

Hoje quero trazer a sugestão do filósofo para que possamos viver melhor e favorecer relações mais saudáveis. Para ele devemos desenvolver “a arte da bondade” que embora possa parecer “bizarra” já que declarar que estamos “trabalhando” no nosso caráter pode ser visto como algo insano. Assim ser “bom” parece que virou a ser um estigma em nossa sociedade chegando a ser sinônimo de “ser bobo”. Chegamos ao absurdo das pessoas precisarem de lembretes para serem boas e justas. Chega a ser um absurdo.

O que esquecemos é que, em não praticando o bem e o respeito com o argumento de que não recebemos isso dos outros, ou de que somos “bobos” e poderemos ser passados para trás, é “um tiro no pé”, já que deixamos de aprimorar sentimentos bons e de paz tão importantes para nossa saúde mental. Então, “agir na bondade” é bom para quem a pratica e para quem a recebe. Leia  http://alaindebotton.com/on-being-good/ (em inglês) e pense no caso.