sábado, 4 de abril de 2015

Felicidade: construa com sabedoria.


Em sendo um estado mental, é resultado da avaliação que fazemos da nossa vida. Para o autor felicidade seria resultado do “grau em que um indivíduo julga a qualidade global de sua vida de modo geral”, portanto um julgamento subjetivo da vida reconhecido pelo cérebro como felicidade.

Pesquisadores têm utilizado a Escala de Satisfação Com a Vida - ESCV (Satisfaction With Life Scale (SWLS) para medir estados de felicidade. Esta Escala esta validada e pode ser utilizada para avaliação da satisfação com a vida.

Abaixo você pode responder à ESCV e medir seu estado atual de felicidade. Você encontrará cinco afirmações com as quais pode concordar ou discordar, assinalando o item apropriado.

1. Na maioria dos aspectos a minha vida aproxima-se dos meus ideais.
1.concordo fortemente 2.concordo 3.concordo parcialmente  4.não concordo, nem discordo 5.discordo parcialmente 6.discordo 7.discordo fortemente

2. As condições da minha vida são excelentes.
1.concordo fortemente 2.concordo 3.concordo parcialmente  4.não concordo, n em discordo 5.discordo parcialmente 6.discordo 7.discordo fortemente

3. Estou satisfeito com a minha vida.
1.concordo fortemente 2.concordo 3.concordo parcialmente  4.não concordo, nem discordo 5.discordo parcialmente 6.discordo 7.discordo fortemente

4. Até agora eu tenho conseguido alcançar as coisas importantes que quero para minha vida.
1.concordo fortemente 2.concordo 3.concordo parcialmente  4.não concordo, nem discordo 5.discordo parcialmente 6.discordo 7.discordo fortemente

5. Se eu pudesse viver a minha vida de novo, não mudaria praticamente nada.
1.concordo fortemente 2.concordo 3.concordo parcialmente  4.não concordo, nem discordo
5.discordo parcialmente 6.discordo 7.discordo fortemente.

As respostas para cada item são então convertidas usando a fórmula 8-1, resultando em 5 valores que são somados para compor o escore final.

Este pode variar de 5 a 35, ou seja, de extremamente insatisfeito até  altamente satisfeito.

De 5 a 9 considera-se muito insatisfeito; 10 a 14: insatisfeito; 15 a 19: levemente insatisfeito; 20 nem satisfeito, nem insatisfeito; 21 a 25: levemente satisfeito; 26 a 30: satisfeito; 31 a 35: muito satisfeito.

Se você responder, por exemplo, para os 5 itens os seguintes valores:
Item 1) 2;
Item 2) 4
Item 3) 4;
Item 4) 3;
Item 5) 4.
Use a fórmula 8 menos o valor de cada item.
Fica assim:
Item 1) 6;
Item  2) 4;
Item  3) 4;
Item 4) 5;
Item 5) 4.

Depois some todos os resultados: 6 + 4 + 4 + 5 +4; resultado final igual a 23. Ou seja, você está levemente satisfeito com sua vida.

Para você melhorar seu estado de felicidade, escreva em um papel dois aspectos que traduzem cada uma das afirmações para as quais você deu uma nota. Por exemplo na afirmação “Na maioria dos aspectos a minha vida aproxima-se dos meus ideais” quais são dois dos seus ideais? Fazendo isso para as cinco afirmações você terá uma lista de 10 aspectos que interferem no seu estado de felicidade e portanto no seu estado mental de satisfação e bem estar. Para cada aspecto trace uma ação para elevar a pontuação.


Cuidado com as crenças disfuncionais. Já tratei sobre este tema em post anterior. Mas relembrando: são verdades em que acreditamos sem questionar. Por exemplo: “não consigo”. Questione a crença: a) quando não consegui? b) eu sempre não consigo? c) o que me leva a acreditar que não conseguirei? Feito isso, encontre uma solução para o que e como você vai fazer para aumentar a nota, evite pensar no problema (sempre). E coloque seu plano em ação. A cada dia de um passo. E quando atingir a nota desejada (o que aumentará, em muito, seu sentimento de felicidade), comemore.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Coaching, counseling e mentoring: praticas que vêm contribuindo para com o sucesso de empresas e pessoas.

Vivemos em ambientes em transformação “acelerada”, muito além do que somos muitas vezes capazes de acompanhar. Isso já sabemos e “sentimos na pele”.

Mas como lidar com essa realidade preparando lideres e profissionais para que assumam ser essa a realidade e encontrem alternativas para entregar trabalho com o menor nível de estresse possível?

E como promover e garantir o autoconhecimento necessário ao resgate da nossa capacidade em lidar com o trabalho como se fossemos artesãos da nossa criação?

Sabemos que o ensino formal não responde a essas questões, não prepara os profissionais para a experiência pratica do trabalho que vem exigindo cada vez mais nossa capacidade de superação sem desrespeitar a nossa identidade.

Algumas soluções têm sido propostas: coaching, counseling e mentoring. A adoção dessas praticas auxilia os executivos no processo de análise e busca de alternativas orientadas às necessidades que o contexto organizacional demanda com vistas ao atingimentos de objetivos e metas.

Sucintamente, o mentoring enfoca a transferência de conhecimento e experiência do mentor ao orientado (mentee, protegido, pupilo) com o objetivo de favorecer a concretização da carreira do orientado; o counseling, feito por meio de professional competente, a busca da reflexão histórica pregressa da pessoa que necessita de aconselhamento de carreira ou compreensão de comportamentos disfuncionais que têm comprometido seu desempenho; e, o coaching desenvolve competências identificadas como necessárias ao atingimento de objetivos e metas: organizacionais ou pessoais (Dutra & Veloso, 2013, p. 55[1]).

Cabe ressaltar que se tratam de praticas adaptadas a cada contexto organizacional e ajustadas a cada pessoa que “sofre” sua intervenção. Isso porque  promovem a mudança dos envolvidos de forma individual e alinhada às características individuais dos participantes. Têm método e propósitos diferentes mas devem ser ajustadas ao momento da carreira de cada um que participa das intervenções.

Dessa forma, respondendo às questões iniciais, pode-se construir formas adaptativas que tragam ganhos para empresas e profissionais com menor impacto sobre o estado de saúde dos mesmos por meio das praticas mencionadas. Minha experiência reforça a afirmação mas não exclui a necessidade de avaliação das iniciativas quanto aos resultados esperados e atingidos.





[1] DUTRA, J.,VELOSO, E.F.R. Desafios da gestão de carreira. Sao Paulo: Atlas, 2013.