Você já reparou
que a maior parte do tempo travamos uma conversa entre “eu e eu mesma (o)”?
isso pode ser bom e também pode ser bem nocivo.
Vamos entender
melhor: em geral somos muitos preocupados com o esperamos de nós mesmos e como
o que conseguimos afeta nossa imagem perante nós e os outros. Vivemos meio que
aprisionados nesse triangulo: o que eu sou, o que espero de mim e o que eu acho
que os outros esperam de mim. Muitos fazem disso uma prisão mental. Como resultado
perdemos o foco, diminuímos nosso grau de concentração e provocamos angustia e
ansiedade desnecessariamente.
Para aumentarmos o
foco e nossa probabilidade de acerto precisamos harmonizar a situação descrita
anteriormente. Como? Identificando o eu que fica nos julgando o tempo todo e
parando a conversa com esse eu. E concomitante, manter a mente “calma” como
dizem meus professores de yoga. Quando fazemos isso paramos esse embate mental
e ficamos na ação. Logo percebemos que temos uma tendência natural ao
aprendizado e ao ajuste de rumo pois ao mantermos a mente tranquila conseguimos
enxergar o que esta acontecendo e realmente exercitar o foco. Timothy Gallwey
(1974, 2000) – tido como o pai do coaching – chama a isso de concentração
relaxada.
O pai do caoching
afirma que o foco depende do que ele chamou de jogo interior que tem lugar na
mente de cada um de nós. Para jogarmos bem devemos evitar o “eu” que fica
construindo duvidas, obstáculos e dificuldades como que uma voz interior. Temos
que manter o foco por meio da presença. Eu aprendi a repetir para mim mesma:
“mantenha a presença”, “fique nas sensações do corpo”, “olhe o que esta vendo
sem julgar”...e meu foco tem aumentado. Além de me sentir mais em paz já que a
conversa interior baseada em duvidas e questionamentos me trazia alto grau de
ansiedade. Experimente. Essa ação também pode contribuir para com que você
aumente e mantenha o foco – competência fundamental para que haja realização
efetiva dos objetivos que estabelecemos.
“As imagens são
melhores que as palavras, mostrar é melhor que contar, muitas determinações e
regras são piores do que nenhuma e esforçar-se em demasia produz resultados
negativos”[...] “Quando você quer manter o controle
você perde o jogo”.(Timothy Gallwey).