quinta-feira, 27 de março de 2014

Nossas conversas interiores e o foco


Você já reparou que a maior parte do tempo travamos uma conversa entre “eu e eu mesma (o)”? isso pode ser bom e também pode ser bem nocivo.

Vamos entender melhor: em geral somos muitos preocupados com o esperamos de nós mesmos e como o que conseguimos afeta nossa imagem perante nós e os outros. Vivemos meio que aprisionados nesse triangulo: o que eu sou, o que espero de mim e o que eu acho que os outros esperam de mim. Muitos fazem disso uma prisão mental. Como resultado perdemos o foco, diminuímos nosso grau de concentração e provocamos angustia e ansiedade desnecessariamente.

Para aumentarmos o foco e nossa probabilidade de acerto precisamos harmonizar a situação descrita anteriormente. Como? Identificando o eu que fica nos julgando o tempo todo e parando a conversa com esse eu. E concomitante, manter a mente “calma” como dizem meus professores de yoga. Quando fazemos isso paramos esse embate mental e ficamos na ação. Logo percebemos que temos uma tendência natural ao aprendizado e ao ajuste de rumo pois ao mantermos a mente tranquila conseguimos enxergar o que esta acontecendo e realmente exercitar o foco. Timothy Gallwey (1974, 2000) – tido como o pai do coaching – chama a isso de concentração relaxada.

O pai do caoching afirma que o foco depende do que ele chamou de jogo interior que tem lugar na mente de cada um de nós. Para jogarmos bem devemos evitar o “eu” que fica construindo duvidas, obstáculos e dificuldades como que uma voz interior. Temos que manter o foco por meio da presença. Eu aprendi a repetir para mim mesma: “mantenha a presença”, “fique nas sensações do corpo”, “olhe o que esta vendo sem julgar”...e meu foco tem aumentado. Além de me sentir mais em paz já que a conversa interior baseada em duvidas e questionamentos me trazia alto grau de ansiedade. Experimente. Essa ação também pode contribuir para com que você aumente e mantenha o foco – competência fundamental para que haja realização efetiva dos objetivos que estabelecemos.

“As imagens são melhores que as palavras, mostrar é melhor que contar, muitas determinações e regras são piores do que nenhuma e esforçar-se em demasia produz resultados negativos”[...] “Quando você quer manter o controle você perde o jogo”.(Timothy Gallwey).

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