quarta-feira, 29 de julho de 2015

Você consegue manter o autocontrole?


O trabalho já faz tempo ocupa a maior parte da nossa vida e isso é um problema. Porque? Porque somos cobrados a performar durante todo o tempo e, embora o custo para a saúde seja alto, todos tentamos fazer isso já que somos avaliados por nossos níveis de entrega.

Como fazer para que o trabalho atinja níveis de entrega esperados pelo mercado e manter a saúde? Oscilando entre períodos de esforço e recuperação e, em fazendo isso, aumentamos nossa capacidade de mantermos nosso autocontrole com saúde.

Em post anterior mencionei a consultoria LGE Performance Systems, de Jim Loher e Tony Schwartz, que cunharam nos anos 70 o termo atleta corporativo onde propõem o uso do conhecimento aplicado a atletas esportivos ao mundo corporativo.

Segundo os pesquisadores devemos cuidar de três dimensões em nossas vidas para que possamos garantir maior equilíbrio e, portanto, a saúde:
a)        Corpo e mente: onde devemos manter ações direcionadas à sono suficiente, alimentação adequada, algum tipo de exercício físico, níveis suficientes de interações sociais, autocontrole resultado do autoconhecimento e meditação ou oração (espiritualidade).
b)        Desempenho e desenvolvimento: nesta dimensão o cuidado que todo atleta corporativo precisa ter é o de investir em desenvolvimento. Atletas esportivos passam horas treinando para competir. Já os corporativos fazem o inverso e com isso, segundo os autores, atingem níveis mais baixos na hora em que devem agir como lideres e liderados na execução de suas atividades. Para eles “para performar no limite deve-se desenvolver novas competências, e não só manter as atuais”, dessa forma, é fundamental a preparação para se manter em competência.
c)        Esforço e recuperação: e, finalmente, para que o trabalho flua temos que saber oscilar entre períodos de esforço e recuperação.  Trabalhe e descanse:  dê tudo durante um período de tempo (1 a 2horaa) e recupere: vá andar, tomar um café, ler um artigo, e volte a se concentrar na atividade. Como complemento ao entendimento desta dimensão assista: 

         https://www.youtube.com/watch?v=DsVMAB7lZIg

Prepare seu plano de treino considerando as dimensões acima e, certamente, aumentará seus momentos de autocontrole, bem estar e realizações.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Você é um atleta corporativo?


“O atleta corporativo deve equilibrar momentos de estresse com momentos de recuperação e descanso” afirma a consultoria. Sabe que o limite de suas conquistas esta nele mesmo, sendo pessoas altamente produtivas e saudáveis.

Como uma atleta esportivo, o corporativo deve treinar. Para isso deve:
a)promover o autoconhecimento,
b)ler artigos e livros que provoquem suas crenças (técnicas e humanas),
c)alimentar-se de forma saudável,
d)cuidar da saúde (check ups anuais),
e)manter atividade física regular,
f)manter atividade espiritual, e
g)dedicar tempo à família e amigos.
Para o que deve estabelecer e seguir um plano de ação (treino).

Com isso um atleta corporativo deve investir tempo em preparação, e quando estiver no ambiente corporativo aplicar toda sua energia em sua plenitude (como se fosse uma competição) em um determinado período de tempo. Neste caso, encontre o seu: pode ser duas horas consecutivas,  4 ou 6 horas. Mas após o pico de entrega e envolvimento (“momento do jogo”) deve descansar (recuperar) para o que deve identificar “espaços de recuperação” (pode ser dar um volta pela empresa ou mesmo na rua) – nesse caso cada um deve pensar suas opções. Trabalhar 8 horas seguidas não é produtivo. Deve-se manter intervalos para recuperação para garantir alta performance.


Tenho alguns clientes atletas corporativos. Mantém, de forma continua, um trabalho de coaching direcionado à gestão de suas carreiras onde são tratados os temas relacionados neste post. Dessa forma o “plano de treinamento” inclui iniciativas em todas essas perspectivas sempre tendo como premissas que: a) o sucesso profissional depende do autoconhecimento com autodesenvolvimento na busca por ultrapassar limites pessoais, e b) equilíbrio entre momentos de estresse e de recuperação é chave para manter níveis de ansiedade adequados aos desafios do trabalho. Cabe ressaltar que o plano de treino é individual – atende às perspectivas mencionadas, considerando respeitar as características de cada atleta.


Todos nós podemos nos tornar atletas corporativos. Cabe a decisão e o acompanhamento de um coach. Com isso, certamente, garantirá sucesso na carreira sob níveis de estresse “controlados”, evitando danos à saúde. 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Refletindo sobre competência sob a ótica de pesquisadores como Ruas, Schein e, Spencer e Spencer.

Existem muitos textos e artigos publicados sobre competência. Dessa forma vou compartilhar dois conceitos e duas classificações sobre competências que podem ser encontradas no livro Gestão do Fator Humano: uma visão baseada nos stakeholders/ Arilda Schmidt Godoy... [et al]; organizadoras Darcy Mitiko Mori HInashiro, Maria Luisa Mendes Teixeira e Laura Menegon Zccarelli. – 2a. ed. – São Paulo: Saraiva, 2008, p. 224-226. Esse livro é muito bom!


Competência gerencial segundo Ruas: “capacidade de mobilizar, integrar e transferir conhecimentos, habilidades e atributos a fim de atingir ou superar desempenhos configurados nas atribuições, procesScheiso esse que se consolida apenas em situação de trabalho” e na situação de trabalho onde se apresenta. Portanto, depende da relação e interação do gestor com a cultura organizacional onde atua devendo ser reconhecida por esse ambiente. Dessa forma como destaca Zafarian o agir em competência “é tomar iniciativa e assumir a responsabilidade em situações profissionais, utilizando-se de inteligência prática, apoiada em conhecimentos e na capacidade de mobilizar pessoas”.

Competências gerencias para Edgard Schein:

Motivação e valores:
Implica o lado emocional do trabalho gerencial e o grau de vontade que a pessoa tem em exercer a atividade gerencial, grau de envolvimento com a carreira gerencial e grau de conforto em realizar algumas tarefas e responsabilidades gerenciais.
Habilidade Analíticas:
Habilidade para identificar, analisar e resolver problemas em situações nas quais as informações podem estar incompletas ou incertas.
Habilidade Interpessoais e de Grupo:
Habilidade para influenciar, supervisionar, liderar, manipular e controlar pessoas em todos os níveis da organização para alcançar objetivos organizacionais mais eficientes.
Habilidades Emocionais:
Capacidade de ser estimulado por crises emocionais e interpessoais em vez de ficar desestimulado, capacidade de aguentar altos níveis de responsabilidade sem paralisar-se e aptidão em exercer o poder sem culpa ou vergonha.


Competências gerencias para Spencer e Spencer:

Impacto e influencia:
Competência para utilizar de forma sensata o impacto e a influencia para melhorar o funcionamento da organização.
Orientação para resultados:
Envolvem a performance das pessoas para um bom trabalho ou para competir em excelência.
Cooperação e trabalho em equipe:
Implica genuína intenção em trabalhar cooperativamente com os outros, ser parte do time.
Pensamento analítico:
Diz respeito a entender a situação, organizando em pequenas partes suas implicações.
Iniciativa:
Fazer mais do que é requerido em uma tarefa; fazer algo que não foi solicitado, que vai melhorar os resultados de sua tarefa e evitar problemas; ou encontrar e/ou criar novas oportunidades.
Desenvolvimento de Pessoas:
A essência nessa categoria é a intenção de desenvolvimento de pessoas e o efeito dessa intenção.
Confiança Pessoal:
É acreditar em si e em sua capacidade de terminar as tarefas, confiança em lidar com crescente mudança e em alcançar decisões ou forma opiniões.
Compreensão Interpessoal:
Competências sobre habilidade de ouvir e entender os outros.
Comando/assertividade:
Competências que expressam a intenção do individuo de fazer os outros compactuarem com seus desejos.
Busca de Informações:
Competência em esforçar-se para buscar mais informações sobre as coisas, pessoas ou assuntos, não aceitando situações padrão.
Liderança:
Intenção em ser o líder de uma equipe ou outros grupos.
Pensamento Conceitual:
Entender a situação ou problema organizando os pedações, tendo uma visão macro da situação.
Desenvolvimento Organizacional:
Habilidade em trabalhar para construir ou manter amizade, relacionamento agradável ou redes de contatos com pessoas que são ou podem ser um dia úteis para alcançar os objetivos da organização.
Desenvolvimento de Relacionamentos:
Habilidade em trabalhar para construir ou manter amizade, relacionamento agradável ou redes de contatos com pessoas que são ou podem ser um dia uteis para alcançar os objetivos da organização.
Adotar Ordens:
Capacidade em adotar ordens.
Conhecimento Técnico:
Competência sobre a parte técnica de um conhecimento especifico para uma tarefa e também motivação para expandir, usar e distribuir o conhecimento com os outros.