sexta-feira, 25 de abril de 2014

A vaidade e o ego podem se apresentar aumentados em muitos lideres. Será que você não estaria se apresentando como “dono da verdade” e não se dando conta!

Lideres precisam ouvir  a percepção que os outros têm da forma como agem (não só lideres obviamente...).

O agir expressa mais da pessoa do que o que ela diz pensar.

O impacto que provocamos nas pessoas é resultado do que falamos e de como agimos/comportamos, sendo esse ultimo determinante do como as pessoas nos percebem.

O que falamos pode ou não ser ouvido como gostaríamos que fosse dependendo de como nos comportamos e de como esses comportamentos são percebidos pelo outro.

Para tornar o assunto mais complexo ainda, temos que lembrar que a percepção de cada pessoa que nos percebe é única pois trata-se de processo individual quanto ao entendimento, resultado da interpretação, que deriva da sua experiência.

A percepção é um fenômeno mental que usa de filtros para interpretar e deduzir sobre acontecimentos diários. Esses filtros são resultado das nossas experiências, historias de vida, aprendizados, crenças, além da reação que o cérebro que percebe tem do ambiente, ruído, localização entre outros aspectos que afetam seu processo de percepção e construção da “sua realidade.

Mas porque será que temos tanta dificuldade em colher percepções sobre nossa pessoa e ficamos imersos no que achamos que somos e tomamos isso como verdade?

Vários podem ser os motivos. Um deles é porque não faz parte da nossa educação estar aberto a ouvir como o outro nos percebe – parece que temos a crença de que o outro só que nos criticar, o que nem sempre procede; outro é que construímos verdades para nós e são elas que nos sustentam minimizando nosso sentimento de duvida e insegurança (lidamos mal com a incerteza inerente à vida); outro motivo é porque não confiamos em quase ninguém – temos a tendência em achar que o outro “pensa mal” sobre nós mesmos ou vai buscar desqualificar como somos. Certamente existem outros motivos que você pode identificar se fizer uma reflexão – recomendável! – sobre o tema.

O fato é que precisamos (muito) saber como os outros nos percebem e adquirir esse conhecimento a partir de visões as mais isentas possível – o que pode ser conseguido falando com algumas pessoas e colhendo informações – sempre procurando evitar “puxar sardinha” para o nosso lado na tentativa por provar que o que achamos que somos, é.

Conheço muitos lideres (muitos mesmo – já que desenvolvo lideranças) que não tem a menor noção de como realmente são percebidos por seus liderados. E não raro recebem feedbacks distorcidos porque, porquanto se achem lideres confiáveis, não são percebidos como confiáveis. E também porque a maioria dos liderados têm medo de contribuir com feedbacks honestos por achar que podem ser prejudicados por isso (e podem mesmo já que não sabemos lidar/aceitar feedbacks em geral).

Lideres precisam urgentemente desenvolver mecanismos para colher percepções confiáveis das pessoas com as quais trabalham.  Refletindo sobre as mesmas, e sobre as que têm sobre si próprios devem buscar ajuste – o que pode ser uma tarefa árdua já que na maioria lideres se acham “deuses” necessários para que os outros (liderados) saibam o que fazer ou para que a empresa tenha o sucesso que se acham insubstituíveis em trazer para as organizações. As pessoas ao se tornarem lideres podem se tornar mais narcisistas como forma de se protegerem.

Manter-se em humildade é o melhor caminho para levar suas equipes a baterem suas metas. Dependemos das pessoas e não há o que substitua o lado humano das relações e seus impactos no humor, emoções e reações das pessoas.




quarta-feira, 16 de abril de 2014

Imagine: coaching para vestibulandos. Pense “fora da caixa” e vença essa etapa da sua vida com sucesso.


O coaching é um método para desenvolver comportamentos necessários para atingirmos uma meta.

Dessa forma pode ser usado para aumentar a probabilidade de se passar em um vestibular, provas e/ou etapas em nossa formação que requeiram disciplina e um esforço maior para sejam realizadas com sucesso. 

Aliado a outras estratégias (como fazer atividade física, identificar sua forma de aprendizagem, contrabalancear tempo de estudo, alimentar-se de forma saudável e dormir em média 8h por noite, entre outras), o coaching vai identificar o comportamento que tem maior impacto na probabilidade de se passar nos exames/provas e, por meio de método específico, vai ajudar o aluno a desenvolver esse comportamento. Quando isso é feito, são identificadas crenças que atrapalham o sucesso da empreitada (tais como: “eu não consigo”, “tenho medo”, etc.) e ensinado ao aluno como evitá-las aumentando exponencialmente a probabilidade de atingimento de sua meta.


O coaching para vestibulandos (ou para todos que queiram vencer provas/exames) deve contemplar técnicas usadas para esse tipo específico de situação. Diferente do coaching executivo ou life coaching, deve fazer parte da vida do vestibulando (aluno) do início ao final da empreitada, tal como um treinador acompanha um atleta que vai competir em um campeonato. Além dos encontros semanais (obrigatórios para se manter a cadência) cabem atendimentos pontuais para ajudar nos desafios emocionais tão comuns nessa etapa das nossas vidas.

Ter um coach é agir com sabedoria em um contexto onde somos testados psíquica e emocionalmente – é contar com um aliado rumo a um dos maiores objetos de nossas vidas. Pense nisso.





sexta-feira, 11 de abril de 2014

Lideres: agir é diferente de pensar para agir.


Todos temos modelos mentais que determinam como entendemos e vivemos a vida. Qual o impacto dessa afirmação na liderança?

Os ambientes organizacionais são marcados, no seu dia a dia, por processos, rotinas e procedimentos. As pessoas acabam se acostumando ao jeito de ser da empresa. Entram e saem do trabalho e de certa forma tudo parece igual.

Outro aspecto que marca esses ambientes é a falta de informação do que acontece fora deles. E mesmo que alguns as tenham, não vivenciam o que acontece no mercado de trabalho dentro das empresas onde trabalham. Com isso as pessoas carecem da experiência de mudança. Ou seja, acham que de certa forma o que vivem é aquele mundo onde estão. Muitos nem pensam que pode haver outros jeitos de se trabalhar, de se experimentar o trabalho, da diversidade de maneiras de se trabalhar, das soluções para se trabalhar com maior eficiência que existem. Em suma: estão acomodadas e usando de modelos mentais viesados e repetitivos o que geralmente tolhe sua capacidade de fazer diferente, de pensar “fora da caixa” e de se apresentarem de forma mais ágil e atenta frente ao que acontece.

Modelos mentais em geral são rígidos, funcionam como crenças determinando nossa forma de ver, vivenciar e responder ao mundo externo.

Lideres precisam ser desprendidos, evitando o uso de modelos mentais recorrentes para explicar e entender o que se passa. Devem saber viver em mudança na mudança. E reconhecer  que o novo deve estar presente para que as oportunidades de fazer diferente tenham espaço para acontecer. O líder que não se abre a novas sugestões, que fica defendendo seu ponto de vista (como se fosse o único e o mais certo), que não vai conhecer o que os colegas têm feito em outras empresas (ou mesmo na sua), e que se fecham a novas tecnologias impedem a capacidade de seus liderados baterem suas metas com eficiência.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Mulheres: comecem a mudança por vocês! Viver melhor depende de cada uma de nós.


Fabio Betti[1] em novembro de 2013 apresentou dados de uma pesquisa intitulada “Liderança Feminina – Mulheres no Mercado de Trabalho”, realizada em setembro de 2012 pelo Grupo DMRH, HSM Management e Next View com 2.288 participantes. Perfil: 99% com formação superior completa, 79% pós-graduadas; 54% sem filhos; e a imensa maioria, 78%, trabalhando acima de 8,5 horas diárias. O tempo de  70% diário dessas mulheres é reservado à carreira ou a assuntos ligados a ela, como estudos e autoconhecimento, enquanto 20% fica para a vida familiar e apenas 10% são destinados para a vida pessoal.
O resultado retrata que no Brasil a cada 4 cargos da alta administração, apenas 1 é ocupado por mulheres. De cada 100 empresas, apenas 3 tem CEO mulheres. A Austrália, país que lidera essa lista, registra 30% dos cargos de CEO nas mãos de mulheres. O Brasil é o 38o. país do ranking, junto com Botsuana, e a Argentina está na 4a. posição, com 23% de CEOs mulheres.
E para complementar, aponta dados de 2011 do IDG (Índice de Desigualdade de Gênero) da ONU – que mede a desigualdade entre homens e mulheres no que se refere a mercado de trabalho, saúde reprodutiva e empoderamento – onde ocupamos o 80o. lugar de um total de 187 países. No entanto o Pais vem diminuindo essa desigualdade segundo dados do Banco Mundial indicando a participação das mulheres, que têm entre 15 e 64 anos de idade no mercado de trabalho, saltando de 39% em 1990 para 60% em 2007, e segundo o IBGE (2003) as mulheres respondiam por 44,4% da população economicamente ativa, número que já é de 46,1% em 2011.
Podemos acrescentar a essa reflexão as afirmativas: “Empresas com maior proporção de mulheres enfrentam melhor as turbulências do mercado.” (Le Monde, 2008). “Um número significativo de gestoras no topo das organizações propicia melhores resultados em aspectos como inovação, accountability e rentabilidade.” (McKinsey, 2007).
Com esses dados podemos confirmar que a vida das mulheres é um desafio constante. Trabalho, marido, filhos, aspecto estético (cabelo, unha, academia, roupa, etc.), vida pessoal e social...Enfim, muitas facetas de uma vida rica em possibilidades. No entanto faz-se necessário melhorar a valorização da mulher em todas essas perspectivas. Não há motivo para a mulher não ter as oportunidades que os homens têm. Já existem vários estudos confirmando que todos os gêneros têm a mesma capacidade.
Eu diria que ser mulher é muito mais divertido exatamente por tudo o que podemos fazer, embora seja bem estressante cabendo a nós desenvolver a capacidade de administrarmos nossa vida como um todo. Mas certamente precisamos nos valorizar mais e assumir do que somos capazes de fazer deixando claras as diferenças que fazemos no dia a dia da nossa vida e de todos os que nos cercam.
Se nos posicionarmos com segurança, deixando clara a contribuição que fazemos (o que depende de cada uma de nós) ocuparemos mais espaço com valorização. Portanto, comece a valorização por você. Observe-se e se dê conta do que é capaz. Só assim vai conseguir se relacionar de forma diferente conquistando reconhecimento.