Todos temos
modelos mentais que determinam como entendemos e vivemos a vida. Qual o impacto
dessa afirmação na liderança?
Os ambientes
organizacionais são marcados, no seu dia a dia, por processos, rotinas e
procedimentos. As pessoas acabam se acostumando ao jeito de ser da empresa.
Entram e saem do trabalho e de certa forma tudo parece igual.
Outro aspecto que
marca esses ambientes é a falta de informação do que acontece fora deles. E
mesmo que alguns as tenham, não vivenciam o que acontece no mercado de trabalho
dentro das empresas onde trabalham. Com isso as pessoas carecem da experiência
de mudança. Ou seja, acham que de certa forma o que vivem é aquele mundo onde
estão. Muitos nem pensam que pode haver outros jeitos de se trabalhar, de se
experimentar o trabalho, da diversidade de maneiras de se trabalhar, das
soluções para se trabalhar com maior eficiência que existem. Em suma: estão
acomodadas e usando de modelos mentais viesados e repetitivos o que geralmente
tolhe sua capacidade de fazer diferente, de pensar “fora da caixa” e de se
apresentarem de forma mais ágil e atenta frente ao que acontece.
Modelos mentais em
geral são rígidos, funcionam como crenças determinando nossa forma de ver,
vivenciar e responder ao mundo externo.
Lideres precisam
ser desprendidos, evitando o uso de modelos mentais recorrentes para explicar e
entender o que se passa. Devem saber viver em mudança na mudança. E
reconhecer que o novo deve estar
presente para que as oportunidades de fazer diferente tenham espaço para
acontecer. O líder que não se abre a novas sugestões, que fica defendendo seu
ponto de vista (como se fosse o único e o mais certo), que não vai conhecer o
que os colegas têm feito em outras empresas (ou mesmo na sua), e que se fecham
a novas tecnologias impedem a capacidade de seus liderados baterem suas metas
com eficiência.
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