sexta-feira, 11 de abril de 2014

Lideres: agir é diferente de pensar para agir.


Todos temos modelos mentais que determinam como entendemos e vivemos a vida. Qual o impacto dessa afirmação na liderança?

Os ambientes organizacionais são marcados, no seu dia a dia, por processos, rotinas e procedimentos. As pessoas acabam se acostumando ao jeito de ser da empresa. Entram e saem do trabalho e de certa forma tudo parece igual.

Outro aspecto que marca esses ambientes é a falta de informação do que acontece fora deles. E mesmo que alguns as tenham, não vivenciam o que acontece no mercado de trabalho dentro das empresas onde trabalham. Com isso as pessoas carecem da experiência de mudança. Ou seja, acham que de certa forma o que vivem é aquele mundo onde estão. Muitos nem pensam que pode haver outros jeitos de se trabalhar, de se experimentar o trabalho, da diversidade de maneiras de se trabalhar, das soluções para se trabalhar com maior eficiência que existem. Em suma: estão acomodadas e usando de modelos mentais viesados e repetitivos o que geralmente tolhe sua capacidade de fazer diferente, de pensar “fora da caixa” e de se apresentarem de forma mais ágil e atenta frente ao que acontece.

Modelos mentais em geral são rígidos, funcionam como crenças determinando nossa forma de ver, vivenciar e responder ao mundo externo.

Lideres precisam ser desprendidos, evitando o uso de modelos mentais recorrentes para explicar e entender o que se passa. Devem saber viver em mudança na mudança. E reconhecer  que o novo deve estar presente para que as oportunidades de fazer diferente tenham espaço para acontecer. O líder que não se abre a novas sugestões, que fica defendendo seu ponto de vista (como se fosse o único e o mais certo), que não vai conhecer o que os colegas têm feito em outras empresas (ou mesmo na sua), e que se fecham a novas tecnologias impedem a capacidade de seus liderados baterem suas metas com eficiência.

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