sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Cuidado com a crise (provocada)!

Ontem estava, com meus alunos, refletindo sobre os desafios que as organizações enfrentam para extrair o melhor de  seus colaboradores e manter os níveis de estresse baixos nos ambientes organizacionais.

Foi quando o assunto “crise” surgiu nos debates. Desde o inicio do ano ouvimos que estamos em crise, que a crise a cada dia se agrava, que o Pais não vai conseguir sair da crise tão cedo, que tudo aumenta, que vamos perder o grau de investimento, que o Governo esta desgovernado, que as relações estão em crise, etc.

E é assim que a crise, provocada por meio dessas mensagens, esta tomando conta das nossas vidas! Vários pensamentos sombrios, “negativos”, pessimistas, assustadores, paralisantes acabam por   tomar conta do que pensamos e, consequentemente, passamos a acreditar que estamos em crise! Será?

Pense bem. Você esta em crise? Mesmo? E porque? Quais fatos, aspectos, situações na sua vida atual, do ponto de vista prático, te levam a ter a certeza de que esta? Salvo o aumento do preços da luz, combustíveis e alimentos – o que não significa crise – o que esta acontecendo que pode te levar a ter a certeza de que está (ou estamos todos) em crise?

O bombardeio de noticias sobre mais um momento ruim da economia brasileira (já que não é o primeiro e não será o ultimo) esta levando as pessoas, de maneira geral, a criar a ideia de que estão em crise. E a maioria delas chega ficar com medo – medo construído pelo conteúdo do pensamento que vem carregado da palavra crise, ouvida quase que o dia todo...

Para refletir ainda mais sobre essa “ideia de crise”, pergunte-se (além do que ja foi perguntado no terceiro parágrafo) o que é crise para você? Difícil de responder, não é? Então: cuidado com a palavra e com o significado que ela tem. A partir do momento que você coloca a palavra na sua cabeça e começa a pensar nela você reproduz toda uma cadeia de sentimentos e pensamentos relacionados.

Dessa forma, como vivemos um “sentimento de crise", e levamos esse sentimento para dentro das organizações (e demais espaços sociais), acabamos por aumentar nosso estresse porque, além daquele ocasionado pela atividade do trabalho, trazemos “das ruas” o “medo da crise” e a insegurança de acharmos que amanha podemos viver dias piores por conta da “crise”. Mas, que crise é essa?

Então, pare de “pensar crise”, tire esse pensamento da cabeça. Coloque no pensamento o que esta acontecendo no momento, e evite “pré-ocupar” a cabeça com pensamentos abstratos como esse de “crise”.

Mude a conversa quando outros quiserem te contaminar com o tal “pensar na crise”. Veja menos TV e ouça menos noticiário até você retomar o seu controle saindo dessa “onda de crise” e separar o que é de fato daquilo que parece ser.




segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Meditação: lidando melhor com as demandas profissionais

A meditação vem “se aproximando” cada vez mais de todos nós. Interessante como uma pratica, tida como pouco importante até pouco tempo atrás, vem sendo adotada por pessoas em diferentes contextos em nossa cultura. “Nessa onda”, o mundo organizacional começa a usar dessa e de outras praticas na tentativa de diminuir o estresse provocado por longos períodos de trabalho cobrados de seus colaboradores. Recentemente mencionei o trabalho de Tony Schwartz[1] onde, dentre as perspectivas que sugere sejam atendidas para que aumentemos nosso nível de energia dentre as perspectivas que sugere sejam atendidas para que aumentemos nosso nível de energia, tem a que orienta que respiremos com controle e consciência da respiração - o que não deixa de ser uma forma de meditação..

Vamos meditar: melhora a saúde, fortalecer o sistema imunológico, favorece a concentração, desperta sensações de serenidade e bem estar, e aumenta a produtividade. Como sugere David Gelles[2] use da técnica de meditação Mindfulness: "esvazie” a mente sem julgamento, buscando acalmar a mente e, preste atenção na respiração (ficando presente no movimento de inspiração e expiração).

Venho praticando essa forma de meditação e sugerindo a meus clientes que o façam juntamente com ações voltadas ao desenvolvimento de competência, à alimentação, à atividade física e ao limite de tempo dedicado ao trabalho. Os relatos têm sido positivos principalmente na diminuição do grau de ansiedade e na melhor experiência das atividades diárias evitando doenças resultado do estresse.


[1] http://theenergyproject.com/about/tony-schwartz
[2] http://www.strategy-business.com/article/00336?gko=9663c&cid=BL20150528&utm_campaign=BL20150528



[1] http://www.strategy-business.com/article/00336?gko=9663c&cid=BL20150528&utm_campaign=BL20150528

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Como fazemos nossas escolhas de acordo com o Dr. William Glasser


Confira os 10 axiomas da Teoria da Escolha[1]:
1.    Só podemos controlar o nosso comportamento.
2.    A única coisa que podemos fornecer ao outro é informação.
3.    Todos os problemas que temos de “longa duração” são problemas de relacionamento.
4.    O problema de relacionamento é sempre parte de nossa vida presente.
5.    O que aconteceu no passado tem tudo a haver com o que somos hoje, mas somente podemos satisfazer nossas necessidades atuais básicas agora (no presente) e planejar continuar a satisfazê-las no futuro.
6.    Somente podemos satisfazer nossas necessidades satisfazendo nossas “imagens” de “mundo ideal”.
7.    Tudo o que fazemos é comportamento.
8.    Todo comportamento, em sua totalidade, é resultado de quatro componentes: ação, pensamento, sentimento e fisiologia.
9.    De forma geral o comportamento, como um todo, é escolhido, mas somente temos controle direto sobre os componentes ação e pensamento. O nosso sentimento e fisiologia somente podem ser  controlados indiretamente por meio do como escolhemos agir e pensar.
10. Todos os comportamentos são designados por verbos e nomeados por meio da parte que é mais reconhecida.

Complementando os dois primeiros axiomas, ainda segundo o psiquiatra, cada um de nós é responsável pelo seu próprio comportamento, já que somos nós os únicos a poder controlá-lo e, portanto, temos a possibilidade de construir aspectos positivos nas nossas vidas.

O pesquisador chama nossa responsabilidade quanto à qualidade de informações que fornecemos ao outro já que é a única coisa que podemos fazer pelo outro.

Tecendo considerações sobre o quarto e quinto axiomas, o pesquisador afirma que devemos evitar olhar para nossas experiências vividas na infância já que nossas questões psicológicas são vivenciadas no presente. Dessa forma o que temos que fazer, segundo ele, é melhorar a qualidade dos relacionamentos que vivemos no “aqui e agora” (suportando, encorajando, ouvindo, aceitando, respeitando, confiando e negociando as diferenças).

Outro aspecto relevante da Teoria esta relacionado com nossa identificação e satisfação de nossas necessidades básicas (quinto axioma), que o pesquisador afirma estarem relacionadas à sobrevivência, ao amor e pertencimento, ao poder, à liberdade e à diversão. Dessa forma temos que buscar satisfazê-las se quisermos aumentar nosso nível de satisfação e bem estar. Um caminho é nos utilizarmos de imagens pré-concebidas, que todos nós temos, do como atender à essas necessidades e usarmos nossos comportamentos na busca por realizá-las por meio do controle sobre nossas ações e pensamentos.



quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Mantenha sua energia em alta e garanta mais resultados


A maioria de nós se identifica com a historia acima e isso tem um custo emocional, físico e mental de acordo com Tony Schwartz e Catherine McCarthy.  Para eles o problema esta em  não administramos nossa energia atuando de forma sistemática e intencional sobre as fontes de energia: corpo, mente, espirito e emoções. Os pesquisadores afirmam que devemos cuidar do repor as energias e não em aumentarmos o tempo de dedicação ao trabalho.

Veja o que sugerem para :
a)     o corpo: dormir de 7 a 8h por dia, manter refeições saudáveis e atividades físicas regulares;
b)     a mente: manter intervalos de reflexão diários, “quebras” nas atividades de trabalho dando uma volta no quarteirão, dando-se um intervalo para “respirar” e descansar a mente, evitar acessar e-mails ao finais de semana e após horário de trabalho, buscar fazer uma atividade por vez promovendo qualidade no foco da atenção;
c)     as emoções: dedicar tempo “de corpo e alma” e amigos, fazer atividades de que gosta muito;
d)     o espirito: dedicar tempo ao que gosta e é útil para o próximo ou comunidade, garantir que o seu trabalho lhe garanta forte senso de proposito.


Embora você possa achar que agir dessa maneira vai “roubar” tempo dedicado ao trabalho e que você pode deixar de fazer e produzir o que deveria, reflita: essa crença esta equivocada. se assim fosse você não estaria cansado, estressado e com a sensação permanente de que poderia ter feito mais e melhor. Ao menos experimente, afinal o que os pesquisadores afirmam é resultado de pesquisas.


Mantendo o entendimento de que sua vida depende do seu investimento nessas quatro perspectivas, busque desenvolver de forma intencional uma agenda que inclua diariamente ações que “alimentem” essas perspectivas e você aumentará os níveis de energia promovendo bem-estar, satisfação e qualidade nas suas entregas junto ao trabalho.