sexta-feira, 3 de abril de 2015

Coaching, counseling e mentoring: praticas que vêm contribuindo para com o sucesso de empresas e pessoas.

Vivemos em ambientes em transformação “acelerada”, muito além do que somos muitas vezes capazes de acompanhar. Isso já sabemos e “sentimos na pele”.

Mas como lidar com essa realidade preparando lideres e profissionais para que assumam ser essa a realidade e encontrem alternativas para entregar trabalho com o menor nível de estresse possível?

E como promover e garantir o autoconhecimento necessário ao resgate da nossa capacidade em lidar com o trabalho como se fossemos artesãos da nossa criação?

Sabemos que o ensino formal não responde a essas questões, não prepara os profissionais para a experiência pratica do trabalho que vem exigindo cada vez mais nossa capacidade de superação sem desrespeitar a nossa identidade.

Algumas soluções têm sido propostas: coaching, counseling e mentoring. A adoção dessas praticas auxilia os executivos no processo de análise e busca de alternativas orientadas às necessidades que o contexto organizacional demanda com vistas ao atingimentos de objetivos e metas.

Sucintamente, o mentoring enfoca a transferência de conhecimento e experiência do mentor ao orientado (mentee, protegido, pupilo) com o objetivo de favorecer a concretização da carreira do orientado; o counseling, feito por meio de professional competente, a busca da reflexão histórica pregressa da pessoa que necessita de aconselhamento de carreira ou compreensão de comportamentos disfuncionais que têm comprometido seu desempenho; e, o coaching desenvolve competências identificadas como necessárias ao atingimento de objetivos e metas: organizacionais ou pessoais (Dutra & Veloso, 2013, p. 55[1]).

Cabe ressaltar que se tratam de praticas adaptadas a cada contexto organizacional e ajustadas a cada pessoa que “sofre” sua intervenção. Isso porque  promovem a mudança dos envolvidos de forma individual e alinhada às características individuais dos participantes. Têm método e propósitos diferentes mas devem ser ajustadas ao momento da carreira de cada um que participa das intervenções.

Dessa forma, respondendo às questões iniciais, pode-se construir formas adaptativas que tragam ganhos para empresas e profissionais com menor impacto sobre o estado de saúde dos mesmos por meio das praticas mencionadas. Minha experiência reforça a afirmação mas não exclui a necessidade de avaliação das iniciativas quanto aos resultados esperados e atingidos.





[1] DUTRA, J.,VELOSO, E.F.R. Desafios da gestão de carreira. Sao Paulo: Atlas, 2013.

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