Vivemos uma época em que as pessoas geralmente estão
insatisfeitas. Se falamos com alguém e perguntamos como está, geralmente
respondem que bem, “mas”... Sempre há um "mas”. Para a maioria dos
indivíduos o que possuem, a vida que levam, o dinheiro que têm é insuficiente.
Dificilmente “as coisas” vão bem. Talvez porque tenhamos o hábito de nos
compararmos a maior parte do tempo com aqueles que consideramos nossos iguais
em função da necessidade de termos um grupo de referência. Explica Alain De Bottom, filósofo, “o
sentimento do que poderíamos ser outro e não o que somos, gerado pelos ganhos
superiores daqueles que consideramos iguais, nos provoca ansiedade e
ressentimento”.
Se você é uma dessas pessoas, pare e reavalie a forma
como tem percebido a sua vida. Qual a referência que você tem usado para dizer
para você mesmo que o que você é e tem não esta bom ou suficiente? Qual a
função de você querer sempre mais, se colocar metas muitas vezes absurdas no
que se refere a bens materiais? Note que para saúde você provavelmente não faz
isso o que, de certa forma, é um equivoco: deveria. Sua saúde e paz de espírito
deveriam ser seu maior objetivo. Como afirma De Bottom:
“A tristeza decorre do
fato de medirmos nossa condição com base em parâmetros profundamente irreais”.
Pense nisto e seja mais justo para com você. Valorize-se e se permita sentir feliz.
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