Hoje e amanhã vamos falar de filhos. Quero
provocar uma reflexão. Por que ter filhos? Por que temos filhos? Como devemos
educar nossos filhos?
Por que
ter filhos?
A maioria de nós não sabe porque ter filhos.
Alguns, que considero mais lúcidos, por não saberem, não os têm. Outros têm
filhos porque a mulher ou o marido querem, ou porque querem deixar um herdeiro,
ou porque simplesmente acham que têm que ter porque faz parte de um casamento
ter filhos.
Infelizmente a maioria dos motivos não têm base
na vontade de ter um filho, o que faz muitas vezes que depois de ter tido, as
pessoas têm dificuldade em se dedicar a ele.
Garantir o sustento financeiro para o filho
enquanto dependente não é dedicar-se. Dedicar-se é ter tempo para o filho, dar
atenção, ter paciência para esperar ele errar e ajudá-lo a (ele mesmo)
encontrar o seu caminho. É ser
responsável no sentido de não impor sua vontade ou autoridade sobre um ser
indefeso. É melhorar como pessoa a cada dia para aprimorar seu respeito pela
individualidade do filho. É ter amor
pela criança querendo que ele dê certo. E se ele tiver dificuldade, fizer
escolhas que possam vir a prejudica-lo, entender que é um direito dele já que o
livre arbítrio é um direito de todos. Nesses casos, ajudar o filho a atravessar
momentos difíceis procurando não criticar (até porque os pais erram como
qualquer pessoa – porque os filhos não poderiam?).
Seria muito bom que as pessoas fizessem terapia
antes de ter filhos e entendessem o que querem dessa decisão, o que querem
desses filhos, pudessem entender melhor suas limitações enquanto seres humanos
para compreender melhor o que é viver e assumissem a responsabilidade em
efetivamente contribuir para que os filhos aprendam a viver.
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