Conheço pessoas que tem filhos e esses são cobrados a sustentar os pais, como exemplo. Ou ainda querem que os filhos sejam ou tenham o que foram e tiveram. E ainda têm aqueles que querem ter filho para agradar o(a) companheiro (a) e/ou seus próprios pais que querem ter netos. E o filho, onde fica? Parece nesse caso que se tem o filho para resolver de forma egoísta, seus próprios problemas.
Responder a esta questão me parece complexo. Envolve valores, anseios, expectativas e até questões religiosas.
Mas por que ter filhos? Cada um terá uma resposta. Mas seria bom que o motivo estivesse em trazer ao mundo uma vida e admirá-la. Acho que somente isso. Assim estaríamos observando a transformação da vida em quereres, decisões e escolhas do outro. Para isso, deveríamos ter respeito e entender que filho não se escolhe e sim se convive, admira, ajuda e respeita-se.
E então surge uma outra questão: como educar um filho? Essa pergunta não tem uma única resposta. Existe ciência na tentativa de respondê-la. O que só reforça o que eu disse antes. É complexo, mas educar é orientar, facilitar, respeitar mesmo que o filho não corresponda da mesma forma. Não é uma relação “dente por dente” - “toma lá, dá cá”.
Como educadores, os pais deveriam ser consistentes e deveriam saber orientar, falar, respeitar e defender a saúde da relação. Se brigar, por exemplo, fosse a solução, a punição não estaria sendo tão questionada nas ultimas décadas. Não tive a pretensão de dar qualquer caminho a quem vir a ler este post, porém quero reforçar que o autoconhecimento, que pode ser obtido por meio da terapia, contribui para a decisão de ter e a forma de educar os filhos.
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