Nesta semana tratamos temas muito
interessantes. Vamos recapitular. São uteis! Querendo saber mais leia o post do dia.
No dia 02/12 procurei reforçar o entendimento
de que nós é quem damos significados ao que sentimos, ao que vemos, ao que
pensamos. E esse "dar significado" está carregado da nossa história de vida.
Portanto, é pessoal e intransferível. Assim,
por mais que eu queira me colocar no lugar do outro, nunca vou sentir e pensar
como ele. Daí que não deveríamos achar pelo outro, deduzir pelo outro. A
empatia é a capacidade de tentarmos nos colocar no lugar do outro e assim
respeitá-lo e reconhecer que ele tem seus motivos para agir, pensar e sentir do jeito dele.
No dia 04/12 falo brevemente sobre uma linha em
psicoterapia que procura fazer com que, quem trabalha com ela, entenda como o que escrevi no dia 02/12 acontece e saiba que pode, ao
longo do processo de autoconhecimento, entender
o que nos leva a dar os significados que damos a cada momento da nossa
vida e como esses afetam nossos sentimentos, humor e emoção. Também mostra que
o inverso também ocorre, ou seja, estados emocionais podem construir pensamentos.
Nos dia 05 e 06/12 ressalto que emocionar-se
não é ruim, faz parte da experiência humana. Existe muito tabu e equívocos com
relação ao sentir e expressar sentimentos e emoções. Geralmente nossa educação
reprime esse lado da vida. Com isso as pessoas têm dificuldade em entender e
experimentar seus estados emocionais. Uma das dificuldades que a maioria de nós
enfrenta por conta desse tipo de educação é, por não saber experimentar de
forma natural os sentimentos e emoções, classificá-los como ruins e
angustiantes. Por exemplo, muitos de nós, ao sentir tristeza já relaciona esse
estado com algo ruim que lhe aconteceu ou que acha que pode acontecer. O melhor
seria não fazer essa relação mental porque, em geral, ela está equivocada.
Deve-se esperar e prestar atenção sem fazer relações dando significado para ter a chance de
saber o que esse estado quer dizer, ao que pode realmente estar relacionado. E
se fizermos isso
ele passa, como qualquer estado emocional.
No dia 06/12 comento sobre o impacto do que
acontece a nossa volta no nosso entendimento sobre fatos, pessoas e nós mesmos.
Como a maioria de nós desconhece que está em constante mudança - resultado da nosso aprendizado - e
mantem a mente fixada em modelos mentais preestabelecidos, acaba por apresentar
“miopia de entendimento”, ou seja, enxerga os fatos a partir de “aprendizados
mais enraizados” defendendo-os com “unhas e dentes” sem permitir-se “enxergar” que a vida e suas expressões é
dinâmica e que” hoje não é
ontem”(passado). Conheço muitas pessoas que defendem opiniões sobre os
outros e si mesma totalmente divergentes do momento em que vivem, pois
“enxergaram” e experimentaram situações no passado usando-as como “lente” mesmo tendo as coisas mudado.
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