quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Falando um pouco sobre uma linha em psicoterapia: a cognitiva

Como eu escrevi  (http://psicologasandrabarros.blogspot.com.br/2013/10/psicoterapia-afinal-o-que-e-isso.html) existem muitas abordagens em Psicologia que têm por objetivo explicar como o ser humano pode conhecer e interpretar a si mesmo e como pode interpretar e conhecer o mundo em que vive. E, a partir desse conhecimento, ter a possibilidade de modificar-se e viver com maior consciência de si mesmo e com maiores chances de viver melhor e mais feliz.

A abordagem cognitiva estuda como nós seres humanos damos significado às nossas experiências estruturando o mundo. Para essa abordagem o estado de humor e o comportamento da pessoa são em grande parte resultado de como ocorre esse processo de significação (veja o post de ontem). Nesse sentido os transtornos emocionais (desde uma irritação até uma depressão) são considerados como causados pela maneira como construímos os significados e, portanto, pensamos. 




Significados “disfuncionais” ou crenças rígidas, irracionais, excessivas ou inapropriadas levam a comportamento “disfuncionais”.  E isso a maioria de nós também não sabe que ocorre. Daí que, dificilmente “desconfiamos” do que pensamos e de como chegamos aos nossos pensamentos. Precisamos refletir sobre eles buscando identificar de onde vieram, com que intenção e qual sua limitação já que são resultado de um processo de significação que tem por base somente a experiência de quem passou por ele: você.

Dai que fazer psicoterapia é importante. Além de nos ajudar a entender a interpretação que damos sobre nossas experiências, sobre o mundo e sobre nós mesmos nos ajuda a entendermos qual a nossa parte na construção do nosso mal estar, inseguranças, desentendimentos, interpretações, escolhas, entre outros aspectos do nosso cotidiano. Como resultado da psicoterapia a pessoa consegue viver melhor porque, entre outros aspectos, entende melhor como lida com ela, com o meio e com os outros. 

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