Mudança de comportamento é um desafio para cada um de nós. Pouca gente gosta, mas ela pode ser motivante.
Fácil é cobrar os outros pela mudança, difícil
é nós mudarmos. Imagine nas organizações, onde temos muitas pessoas (que
geralmente não querem mudar); o desafio se torna ainda maior: “Afinal, toda a
mudança é pessoal” como afirma Garnier, ex-CEO da GlaxoSmithKline (empresa
farmacêutica) citado por Miller, D. em seu livro sobre gestão de mudança.
Em meus anos de experiência como
psicoterapeuta, consultora, coach e gestora aprendi que nós (no que me incluo) não
gostamos de mudança. O ser humano precisa se sentir no controle de sua vida.
Isso nos leva a procurar manter esse controle evitando mudanças. Em grande
parte, nossa sensação de bem estar e conforto resulta da percepção que nossa
vida esta sob controle.
Para mantermos o controle apresentamos
resistência à mudança. Às vezes (ou muitas vezes) são mudanças, de “todos” os
tipos, que precisamos fazer. Podem ir desde arrumar um armário, fazer
exercícios físicos, mudar de emprego, enfrentar um assunto que sabemos vai
causar conflito, acordar no horário “certo”, ler, estudar, entre muitas outras.
Você mesmo pode listar todas as mudanças que deveria fazer para levar uma vida
melhor, mais saudável e mais satisfatória para você mesmo e vai notar que a
maioria das coisas não faz. E por quê? Porque você, como todos nós, resiste à
mudança.
Então, o que fazer? Para mudar precisamos encontrar
um motivo/propósito que nos sustente na mudança. E, se possível, ter alguém em quem confiamos
para nos sustentar na busca pela mudança. Geralmente se somos desafiados a
mudar para conquistar algo que queremos, quando conseguimos (e geralmente
conseguimos), a sensação de prazer e superação vale a pena. Estabeleça algumas
metas (duas ou três). Identifique o propósito (imprescindível!). Trace um plano
e se mantenha usando o propósito para se “manter firme” na mudança.
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