quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Emoções: o lado esquecido do ser humano

A literatura designa emoção como um conjunto de reações corporais e por sentimentos a experiência mental privada da emoção (Damasio, 2000). Obviamente existem outras definições, mas nesta pode-se supor que, para que a emoção exista não precisa de uma consciência. Ela existe em nós independente do significado que damos a ela. Quando significamos um estado tido como emocional dando-lhe o “título” de algum sentimento, a emoção já existe.





Talvez por esse aspecto subjetivo da emoção nós evitemos tratar desse assunto, falar sobre ele, entender que faz parte da vida, devendo ser entendido como natural. A própria ciência demorou muito para aceitar e estudar emoções e sentimentos dada sua subjetividade. Somente a partir da segunda metade do século XIX (o que é recente) começou a ser reconhecida como importante. Talvez por isso tenhamos perdido ou diminuído muito nossa capacidade de lidar com esses aspectos (emoções e sentimentos) de maneira natural. Veja no trabalho, por exemplo, o lado humano é quase que negado. Mesmo hoje se falando tanto nisso, do ponto de vista prático é um tabu.  

Por conta dessa negação ou afastamento dos entendimentos de como se dá a participação da emoção e do sentimento nas experiências diárias, desconhecemos seu papel na maneira como a vivenciamos. Por exemplo, a maioria de nós não sabe que as emoções podem influenciar nossos processos cognitivos envolvidos na interpretação e na avaliação da experiência. Interferindo no como pensamos e agimos. Com isso vivemos como desconhecidos de nós mesmos.

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