Cumpra o combinado. Arriscar a credibilidade
não vale a pena pois coloca em risco a relação. Perdida a confiança, resgatá-la
pode ser impossível.
E porque cumprir o combinado é tão difícil para
alguns, e desnecessário para muitos? Provavelmente porque a pessoa que não mantém
o combinado carece de respeito com ela mesma, pouco valoriza a relação consigo
mesma e apresenta baixo contato com ela mesma. Fazendo um “ exame de
consciência” verificará que passou por cima de seus princípios éticos.
Pessoas que parecem ter esquecido que devem o
respeito com o “ser” da sua espécie (humana), vivem para elas como se fossem
“animais sem razão”, munidos da consciência onde seu querer esta acima de tudo
e de todos. Para Robert
Cialdini (Harvard) “se enganarmos pessoas, elas não vão mais confiar em nós.
Será um sucesso de curto prazo”. E isso
vale também para as relações pessoais. Sem confiança a relação não se mantem, e,
caso contrário, o custo é alto já que os envolvidos precisam deixar de lado seu
lado humano para poder conviver na situação (chegando a adoecer).
Para Covey, renomado
pesquisador em temas como liderança nas organizações, a confiança é um
acelerador mensurável da performance: quando a confiança cresce, a agilidade
organizacional também aumenta enquanto os custos decrescem. Podemos transpor esse raciocínio para as
relações pessoais: o exercício da confiança aumenta a proximidade entre as
pessoas que o praticam, a cumplicidade nos problemas diários com vistas a ajuda
mutua (sem um querer ser mais beneficiado do que o outro) e o sentimento de
segurança e respeito.
Precisamos resgatar
a confiança em nós mesmos respeitando-nos (o que passa necessariamente pelo
autoconhecimento) e zelar pelo exercício da confiança nas relações. Certamente
seremos mais saudáveis.
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