terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A questão da confiança



Cumpra o combinado. Arriscar a credibilidade não vale a pena pois coloca em risco a relação. Perdida a confiança, resgatá-la pode ser impossível.

E porque cumprir o combinado é tão difícil para alguns, e desnecessário para muitos? Provavelmente porque a pessoa que não mantém o combinado carece de respeito com ela mesma, pouco valoriza a relação consigo mesma e apresenta baixo contato com ela mesma. Fazendo um “ exame de consciência” verificará que passou por cima de seus princípios éticos.

Pessoas que parecem ter esquecido que devem o respeito com o “ser” da sua espécie (humana), vivem para elas como se fossem “animais sem razão”, munidos da consciência onde seu querer esta acima de tudo e de todos.  Para Robert Cialdini (Harvard) “se enganarmos pessoas, elas não vão mais confiar em nós. Será um sucesso de curto prazo”.  E isso vale também para as relações pessoais. Sem confiança a relação não se mantem, e, caso contrário, o custo é alto já que os envolvidos precisam deixar de lado seu lado humano para poder conviver na situação (chegando a adoecer).

Para Covey, renomado pesquisador em temas como liderança nas organizações, a confiança é um acelerador mensurável da performance: quando a confiança cresce, a agilidade organizacional também aumenta enquanto os custos decrescem.  Podemos transpor esse raciocínio para as relações pessoais: o exercício da confiança aumenta a proximidade entre as pessoas que o praticam, a cumplicidade nos problemas diários com vistas a ajuda mutua (sem um querer ser mais beneficiado do que o outro) e o sentimento de segurança e respeito.

Precisamos resgatar a confiança em nós mesmos respeitando-nos (o que passa necessariamente pelo autoconhecimento) e zelar pelo exercício da confiança nas relações. Certamente seremos mais saudáveis.


Nenhum comentário:

Postar um comentário