Liderança é um
traço da personalidade de muitas pessoas. No entanto, para que essa liderança
seja reconhecida pelo mundo empresarial a sua forma de atuação tem que estar
alinhada à cultura da organização em que a pessoa trabalha. Já houve ocasiões
em que ser liderar por meio da coerção e autoritarismo era reconhecido. Hoje
não mais.
No século XXI o
que as organizações voltadas para uma gestão competitiva esperam é que o líder
gerencie mudança, ou seja, use da sua capacidade de influenciar pessoas e
grupos para alcançar metas e objetivos por meio da inspiração, motivação e
satisfação dos seus seguidores. Pesquisas apontam que esse tipo de liderança ,
conhecida na teoria como liderança transformacional, aumenta a probabilidade de
retenção de talentos e promove menor estresse já que, entre outros aspectos,
baseia-se na construção de confiança e da ética.
Cabe ressaltar que
o exercício da liderança é contingencial. Assim cabe ao líder “navegar” de
acordo com a necessidade da organização na promoção da mudança, em diferentes
estilos o que significa que pode exercer o estilo transacional, o de mentor, o
direto e até mesmo o autoritário quando a situação assim pede. Entender as
necessidades das organizações para que mantenham seu estado competitivo,
entender as características pessoais e profissionais de cada subordinado,
reconhecer os desafios de cada projeto dos pontos de vista técnico e
comportamental alinhando com a capacidade de entrega dos seus membros,
antecipar necessidades entre outros aspectos é que faz do líder um líder
reconhecido pela empresa e pelo mercado.
Liderar
gerenciando mudanças é o desafio daqueles que querem estar em posições de
comando (e permanecer nelas). Requer entendimento do assunto, da empresa, do
mercado, de si mesmo e muito treino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário