Vivemos em
ambientes em transformação “acelerada”, muito além do que somos muitas vezes
capazes de acompanhar. Isso já sabemos e “sentimos na pele”.
Mas como lidar com
essa realidade preparando lideres e profissionais para que assumam ser essa a
realidade e encontrem alternativas para entregar trabalho com o menor nível de
estresse possível?
E como promover e
garantir o autoconhecimento necessário ao resgate da nossa capacidade em lidar
com o trabalho como se fossemos artesãos da nossa criação?
Sabemos que o
ensino formal não responde a essas questões, não prepara os profissionais para
a experiência pratica do trabalho que vem exigindo cada vez mais nossa
capacidade de superação sem desrespeitar a nossa identidade.
Algumas soluções
têm sido propostas: coaching,
counseling e mentoring. A adoção dessas praticas auxilia os executivos no
processo de análise e busca de alternativas orientadas às necessidades que o
contexto organizacional demanda com vistas ao atingimentos de objetivos e
metas.
Sucintamente, o
mentoring enfoca a transferência de conhecimento e experiência do mentor ao
orientado (mentee, protegido, pupilo) com o objetivo de favorecer a concretização
da carreira do orientado; o counseling, feito por meio de professional
competente, a busca da reflexão histórica pregressa da pessoa que necessita de aconselhamento
de carreira ou compreensão de comportamentos disfuncionais que têm comprometido
seu desempenho; e, o coaching desenvolve competências identificadas como necessárias
ao atingimento de objetivos e metas: organizacionais ou pessoais (Dutra &
Veloso, 2013, p. 55[1]).
Cabe ressaltar que
se tratam de praticas adaptadas a cada contexto organizacional e ajustadas a
cada pessoa que “sofre” sua intervenção. Isso porque promovem a mudança dos envolvidos de forma
individual e alinhada às características individuais dos participantes. Têm
método e propósitos diferentes mas devem ser ajustadas ao momento da carreira
de cada um que participa das intervenções.
Dessa forma,
respondendo às questões iniciais, pode-se construir formas adaptativas que
tragam ganhos para empresas e profissionais com menor impacto sobre o estado de
saúde dos mesmos por meio das praticas mencionadas. Minha experiência reforça a
afirmação mas não exclui a necessidade de avaliação das iniciativas quanto aos
resultados esperados e atingidos.
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