Certa vez, não me lembro
onde, ouvi: “A humildade é uma atitude estranha. Quando achamos que estamos
sendo humildes, já não estamos sendo mais”.
Vivemos um momento em que escutamos e vemos diversas iniciativas buscando recuperar nas pessoas atitudes
voltadas para o interesse comum entre elas, a humildade.
Livros de negócios mais
recentes têm sido enfáticos quanto ao ser humilde. Colocam que o líder deve ser
humilde. Sendo humilde, ele consegue catalisar a mudança porque possibilita que
sua equipe também o seja, como resultado da conscientização e autorreflexão.
Humildade pressupõe
ausência de julgamento, quer de pessoas, quer de formas ou formatos de se
trabalhar, quer de si mesmo. Para isso, devemos desenvolver o estado de
observação isenta de julgamentos.
Acredito que a ausência ou
pouca humildade tem sido um dos motivos pelos quais entramos em conflito. Queremos
fazer valer nossa vontade e, no mundo do trabalho, criamos ambientes pouco
favoráveis à entrega das pessoas porque partimos do princípio de que elas não
sabem o que é o melhor a se fazer. Devem fazer de acordo com o que o líder quer e os
processos determinam.
A falta de humildade pode
ser um fator que vem prejudicando a confiança para que sejamos respeitados. Aliás,
como a maioria age assim, sempre está achando que o outro não o respeita, que
sabe tudo e que não é humilde. Porém essa atitude deve começar de cada um de nós
e aos poucos viveremos o que a vida nos coloca no presente e evitaremos resistência
ao movimento da vida, que é sempre de mudança.
Aqueles que são líderes em
empresas, se querem mais resultados, devem desenvolver a humildade evitando
criar barreiras (resistências) das pessoas que entendem que o líder quer que
elas sejam e trabalhem como ele acha adequado.
Sendo humildes passamos a
mensagem de que acreditamos nas pessoas e de que cada um deve ser responsável
pelo que entrega por meio do seu trabalho (o que vale para relacionamento entre
amigos e familiares). Esse é talvez um dos maiores desafios do ser humano neste
século em que urge a necessidade de revalorização da pessoa e da natureza.
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