A cultura da
urgência é um termo criado por Aubert (2003) onde a urgência e instantaneidade são
os valores socialmente valorizados, e enaltecidos pelas empresas o que nos faz tiranizados
pelo tempo. Seremos tão bons quanto conseguirmos ser ágeis, proativos, velozes,
imediatos e instantâneos. E logicamente fazer bem feito, acertar e fazer a
diferença.
“Essa relação sufocante com o tempo revela a
transformação da vida pessoal de cada cidadão e, notadamente, a mudança na vida
profissional do ator organizacional que se encontra abatido pelas exigências da
cultura do imediato, da aceleração desenfreada, em que todos são conduzidos a
trabalhar permanentemente na urgência para ganhar em eficácia.”(AUBERT, 2003)[1].
Todos nós sofremos
hiper-responsabilização e pressão organizacional por resultados como
consequência dessa “nova cultura” onde “dinheiro é tempo”.
Assistimos, “na
carne”, nossas vidas sendo regidas pelo imediatismo, pela urgência, cobrança e
culto à realização incondicional. Acabamos por querer bater meta em tudo: no
trabalho, na vida pessoal, na social, na saúde.
Muitos ficam
doentes chegando a altos graus de ansiedade e depressão.
Considerando que
mudança é a palavra mais ouvida por todos nós ultimamente nos vemos
“empurrados” a agir na mudança urgente e continuada.
Fica o alerta:
retome o quanto antes as rédeas da sua vida e do seu tempo. Dedique-se a
praticas que o levem a reflexão, introspecção e promoção da saúde e bem estar, e esforce-se por deixar a cultura de urgência
para os ambientes organizacionais.
Respire! Sua saúde
vai ser tão melhor quanto você conseguir resgatar o seu tempo e evitar que a
cultura de urgência tome conta da sua vida tornando-o um desconhecido de si
mesmo.
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