sábado, 15 de fevereiro de 2014

A resistência pode impedir nossa felicidade

A resistência é inerente à experiência humana, mas pode impedir que sejamos mais felizes e satisfeitos.


Como disse no post de ontem, devemos entender o(s) motivo(s) pelo qual resistimos e aceitar que resistir faz parte da experiência humana. Negá-la em nós ou brigar com o outro para que a evite só aumenta a intensidade da resistência.

Veja alguns caminhos para lidarmos melhor com ela:

a) Pergunte-se (ou pergunte ao outro): no que a situação atual se parece com alguma situação pela qual passamos? O que sentimos? Nesse caso, pode ser que estejamos transferindo para o momento atual sentimentos que não soubemos lidar no passado.

b) Procure entender qual sentimento a mudança causa nas diversas situações em que aparece. Talvez estejamos tentando evitar que o sentimento ressurja. Para isso, usamos o que Freud chamou de mecanismos de defesa (criados pela mente, segundo sua teoria, como forma de nos proteger) na tentativa de evitar o sentimento que não queremos sentir (geralmente ansiedade, angústia ou medo).

c) Seja compreensivo, já que faz parte das nossas experiências, e ajude você ou ao outro a mudar por meio do entendimento do que provoca a resistência.

d) Procure não se preocupar. Ou seja, não construia uma história em sua cabeça do que nem aconteceu, imaginando o que pode vir a acontecer. Preocupar-se intensifica a resistência.

Reconhecer e entender nossas resistências, colocar o sentimento no tempo certo (passado não é o presente) e descontruir mecanismos de defesa que constroem crenças disfuncionais (aquelas crenças genéricas, que usamos de forma generalizada), pode nos ajudar a tornar a experiência da vida mais satisfatória e feliz.

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