Todo líder deveria
saber que para que as pessoas deem o melhor de si no trabalho elas têm que se
sentir parte do trabalho.
Hoje vivemos uma
organização do trabalho que fomenta a cisão homem e atividade. Essa pratica,
além de promover resultados aquém dos que seriam possíveis, gera estresse,
constrói um ambiente hostil e faz do
trabalho “um mal necessário”. Muitas pessoas simplesmente odeiam trabalhar. Vão
porque precisam do dinheiro.
Que mundo é esses
que vivemos? O trabalho, que é uma das manifestações e expressões da vida
humana, tornou-se, para muitos, um momento necessário para a sobrevivência (tão
somente).
Cabe aos lideres
entenderem que o trabalho é a pessoa. E não o trabalho uma perspectiva e a pessoa
outra. Como diz Cristophe Dejours[1]
perdemos a relação de artesão com o trabalho. O artesão é a aquele que se
movimenta, cria, se envolve e constrói sua obra – uma após a outra – como
experi6encias únicas e de prazer já que sabe que o que faz “sai dele”.
Lideres: recuperem
em suas equipes a capacidade das pessoas que lideram pensem, imaginem, sintam,
sonhem e ajam! Sem que isso
ocorra as pessoas desenvolvem estratégias defensivas do ponto de vista
psicológico (Dejours, 1992) buscando, de forma inconsciente (ai mora o perigo)
superar as contradições da forma como o mundo do trabalho se lhes apresenta.
Procurem
construir ambientes de trabalho que provoquem uma identificação da pessoa entre
o que ela tem que fazer e o que ela faz para o que utilizam-se de sua
inteligência (individual e coletiva). Para isso vocês precisam fazer do
ambiente de trabalho um espaço de solidariedade, confiança e cooperação.
Cobrando resultados e deixando a forma de entrega-los para as pessoas construírem/criarem, você evitará
o uso de “brincadeirinhas”, atrasos, boicotes, distanciamentos dos colegas e
dos clientes, baixa produtividade, individualismo, passividade, reatividade,
entre outras estratégias defensivas que as pessoas usam na intenção de evitar
ambientes que as façam trabalhar divididas.
Onde o trabalhar é algo mecânico, desprovido da percepção da experiência humana de trabalhar, todos nós “enrolamos” para chegar e ficamos esperando a hora de ir embora. Pensem nisso.
Onde o trabalhar é algo mecânico, desprovido da percepção da experiência humana de trabalhar, todos nós “enrolamos” para chegar e ficamos esperando a hora de ir embora. Pensem nisso.
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